quinta-feira, agosto 30, 2007

Canastra suja


Além de vocês sabem o quê, Deborah Secco deve estar dando aulas de interpretação ao namorado rubro-negro Roger. A hipótese ajuda a explicar o fingimento que convenceu ninguém e rendeu ao jogador nada além de uma suspensão pelo STJD. Já o corintiano Vampeta, punido pelo mesmo motivo, mostrava tanto sofrimento ao simular uma contusão quanto ao dar cambalhotas na rampa do Palácio do Planalto.

Um camarada disse que Roger e Vampeta estavam tentando um papel na novela das oito (hoje em dia, mais pras nove...). A julgar pela atuação da dupla, no máximo arrumam uma ponta na Malhação - se bem que dizem que nisso nenhum dos dois é muito chegado, mas aí já é outro papo.

Vacilação rubro-negra


Parece até combinado. O quinto empate em cinco jogos entre Flamengo e Botafogo neste ano e a cobrança de pênalto do Souza reforça a teoria da conspiração. O mais grave, porém, foi a vaia da torcida rubro-negra na saída de Renato Augusto, que voltou, frio, após vários jogos parado.

Embora a janela de transferências para a Europa se feche nesta sexta, gato escaldado já viu este filme, com jogadores menos talentosos do que ele, como Adriano e Reinaldo, e sabe que o final não é feliz. Tempos depois, estavam lá eles, estourando na inter de Milão e no São Paulo (é, o mercado interno existe, embora às vezes pareça que não).

Ao contrário do, por título, excelentíssimo senhor presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o, de fato, excelente meia Renato Augusto não tem, especialmente dadas as condições, nenhum motivo para ser vaias.

Vaiada deverá ser a torcida do Flamengo, caso ele tenha destino semelhante aos citados.

quinta-feira, agosto 23, 2007

Árbitro ajudou o Botafogo

Será que desta vez o Botafogo vai se convencer de que não é perseguido pela arbitragem, cujos erros podem acabar beneficiando uma ou outra equipe?

O alvinegro dominou a partida e mereceu vencer o Corinthians por 3 a 1, na segundona da Libertadores, mas o árbitro Leonardo Gaciba ajudou no segundo gol.

Após anular o segundo gol de André Lima por impedimento - ambos corretamente -,Gaciba marcou falta que Fábio Ferreira fez em Joílson... depois do passe! Ou seja, o impedimento foi anterior à falta, que não deveria ser marcada, portanto.

Não deveria e foi. Na cobrança, Lúcio Flávio chutou com perfeição e fez 2 a 0.

O matador se despede

André Lima, que se despedida do Botafogo, seu time de coração, acabou fazendo o dele. Nada mais justo nem previsível para um jogador que sai do Brasileiro como artilheiro 12 gols.

Durante o amistoso da seleção, Galvão Bueno lamentava que o Brasil hoje não tem um artilheiro que meta medo, como teve por 20 anos. Segundo ele, Careca, Romário e Ronaldo (eu acrescentaria o Bebeto, na dupla com o Romário).

Dodô taí e não dá para encontrar um motivo sequer para que não seja sequer testado com a amarelinha. E será imaginar demais que, agora que vai jogar na Europa, André Lima será visto com olhos mais generosos?

O centroavante vai fazer muita falta principalmente para o Botafogo, mas também para todo o Campeonato Brasileiro, como competição.

Êêêêpppaaa...

No intervalo de Botafogo 3 x 1 Corinthians, pela segunda divisão da Libertadores (AKA Copa Sul-americana), o narrador Eduardo Moreno, do Soprtv, narra os 3 (três) gols do amistos entre Noruega e Argentina e comenta o... empate (!) de 2 a 2.

Em seguida, vem os gols do empate (este sim) vergonhoso de Portugal com a Armênia (1 a 1, Eurocopa, 1ª fase) e, se bem me lembro, Cruzeiro 1 x 0 Goiás, também pela Sul-americana.

E ninguém o corrige.

Na verdade, os argentinos não empataram. Eles perderam por 2 a 1 para os noruegueses - que, sim, dominaram o jogo.

Viradas nos amistoso europeus

Em um amistoso interessante, os alemães viraram em pleno Wembley para cima dos ingleses, por 2 a 1. Com menos mérito, franceses e espanhóis venceram adversários mais fracos, respectivamente Eslováquia, por 1 a 0, e Grécia - 3 a 2, virando o placar na última jogada. Já os atuais campeões mundiais italianos pagaram o mico da rodada de amistosos, perdendo para a Hungria por 3 a 1, em mais uma virada.

Dunga, Benítez, jogadores, vendedores de cerveja e funcionários públicos

Em uma pesquisa internética feita durante Brasil 2 x 0 Argélia, a Globo perguntava se Kaká e Ronaldinho Gaúcho devem ser titulares absolutos da seleção. A vontade da maioria pouco importa para uma análise lógica, mesmo porque uma coisa não tem necessariamente muito a ver com a outra, aliás, frequentemente, não tem nada.

A resposta fica fácil ao se comparar o amistoso, que o Brasil venceu após eles entrarem em campo, no 2º tempo, com a copa do ano passado, em que, garantidos no time, fozeram parte do apático expresso da derrota.

É a msma comparação que faz no seguinte caso: quem te atende melhor, um vendedor de cerveja que precisa cativá-lo como cliente ou um plantonista de repartição pública com estabilidade funcional?

Pois é.

Rafa Benítez conquistou dois títulos espanhóis pelo Valencia - que não levantava a taça há 31 anos - e, em seguida, fez o Liverpool voltar a ser um time de respeito na Europa, com um sistema de rodízio em que não há titulares absolutos. Além de uma esquisita equação que previa melhor rendimento físico, os jogadores sempre precisaram dar o melhor de si para jogarem mais.

Dunga, faz eles correrem atrás, que assim eles jogam bem mais.

sexta-feira, agosto 17, 2007

Precoce

Amigo tricolor resolveu bancar a mãe Dinah e adivinhar qual seria o post de hoje: "Pode ir preparando a matéria do Fla-Flu: Mengão, rumo à Série B com o expert Roger". Na verdade, o Fluminense já havia sido rebaixado uma vez sem o meia, em 1996, mas resolveu virar a mesa. Coisa feia. Acabou caindo mais duas e se tornando o único clube brasileiro a ser rebaixado três vezes consecutivas. Já o meia, levantou a taça de 2005 com o Corinthians, embora tenha ficado de fora das últimas rodadas, devido a uma fratura. É, esse lance de gozar antes da hora não dá certo mesmo.

Xará

O escritor e guitarrista João Paulo Cuenca em seu blog no Globo Online. JP é meu amigo, mas não me elogia à toa - até porque sabe que eu também não.

Erramos

Aliás, errei. No post Prova de obstáculos, a creche em Jacarepaguá é, na verdade, a Nise da Silveira, e não a Gardênia Azul, embora a entrevistada more no bairro de mesmo nome. Já está corrigido, peço desculpas.

sexta-feira, agosto 10, 2007

Top 5 da ressaca do Pan

Os Jogos Pan-americanos continuam rendendo assunto, inclusive, além do esporte pura e simplesmente. O Papo de Arquibancada selecionou cinco posts, começando com uma reportagem exclusiva, sobre a competição.

Leia abaixo:

- Prova de obstáculos
- Welcome to the Congo, we've got fun and games
- Cuba livre... de explicações
- Triatleta da mentira
- Medalha de ouro da imputação falsa de crime

Prova de obstáculos


Malabarismo mais complicado que os da ginástica rítmica foi o de mães com filhos em creches municipais do Rio de Janeiro e que foram avisadas, em cima da hora, de que elas fechariam durante os Jogos Pan-americanos. Opção para quem tem filhos até 3 anos e 11 meses e precisa trabalhar, as creches funcionam 250 dias por ano, contra 200 das escolas do ensino fundamental, diferença que torna comum seu funcionamento em julho, de acordo com algumas das mães entrevistadas pelo Papo de Arquibancada.

Ao todo, são 28.167 crianças nas creches da prefeitura – número ainda baixo, mesmo contando com as creches comunitárias conveniadas, que, segundo vereadores, atendem, pelo menos, a mesma quantidade. Segundo as mães ouvidas pelo blog, algumas diretoras de creches as comunicaram somente nas ultimas duas semanas antes do Pan [NR: o decreto municipal foi publicado em fevereiro].

Moradora da Pavuna, bairro na zona norte que faz limite com São João de Meriti, Célia Cotrim, 30 anos, viaja 36 quilômetros de metrô até a zona sul todos os dias com o filho Lucas, de dois, mas ao invés de saltar em Botafogo, onde trabalha como empregada doméstica, segue mais duas estações até a Siqueira Campos, em Copacabana. É que lá existe uma creche municipal, enquanto em Botafogo não há nenhuma.

Esta acabou sendo a logística mais favorável à rotina dela, já que o metrô é o único transporte direto da Pavuna para a zona sul e a creche municipal Irmãs Batista é a mais próxima de uma estação. De lá, ela segue de ônibus para Botafogo, em um percurso que soma cerca de duas horas, tempo que ainda aumentou em cerca de uma hora durante o Pan.

A demora aumentou porque Célia passou a deixar o filho com mãe, em Heliópolis, bairro de Belford Roxo, na Baixada Fluminense, no sentido inverso ao percurso que faz diariamente. Foram mais 40 minutos de ônibus da Pavuna até Heliópolis. Contando com a volta em direção ao trabalho, e descontando o fato de não precisando ir até Copacabana, “dá mais uma hora”, estimou. Quem já acordava às 5h30, precisou levantar antes das cinco. O motivo do recesso? “Não sei, só disseram que ia parar durante o Pan, uma semana antes”.

A Secretaria Municipal de Educação respondeu, por meio de sua assessoria de imprensa, que as creches param todo ano em julho. As mães entrevistadas pelo blog, porém, afirmaram que não fecham obrigatoriamente, tanto que elas foram surpreendidas pela notícia do recesso durante o Pan.

A diarista Silvia, 32, por exemplo, sequer foi avisada pela direção da creche municipal Nise da Silveira, em Jacarepaguá, onde mora, mas por vizinhas que também têm filhos na creche. Sílvia não imaginava que ela fecharia “porque no ano passado funcionou normalmente nesta época e só fechou no final, um pouco antes Natal”, lembra a diarista, que, em cima da hora, conseguiu antecipar metade das férias para ficar com o filho, de dois anos.

A mesma solução acabou tendo um efeito colateral mais incômodo para Maria do Socorro Mendes, 30, mãe de Mariellen, 2, mais uma que freqüenta a Irmãs Batista, em Copacabana. Antecipando 15 dias de suas férias ao período do Pan, ela acabou desistindo da viagem que faria no fim do ano a sua cidade natal, Pinheiro, no Maranhão, onde visitaria a família. “São três dias de viagem de ônibus, seis com a volta. Para ficar tão pouco tempo [nove dias], não valeria o custo”.


Breve ‘making of’

Uma recreadora da creche Irmãs Batista, ao ser perguntada por que ela pararia durante o Pan perguntou, primeiro, se o entrevistador era “mesmo” jornalista e onde estava sua “credencial” (sic), demonstrando toda a transparência com que se trata uma informação de utilidade pública e que, portanto, deveria ser tratada como tal, a qualquer cidadão. Depois, disse que blog deveria (sic) falar das creches de outros municípios que, segundo ela, nunca funcionam no mesmo período, além de desdenhar de “muitas mães que botam filho aqui e nem trabalham”, como se a educação infantil fosse um grande favor e não uma obrigação.

Welcome to the Congo, we've got fun and games


Os 20 anos do Appetite for Destruction são a sugestão de trilha sonora para este post


Os Jogos Pan-americanos, como tantos outros subterfúgios, serviram de desculpa para a prática de um dos esportes cada vez mais popular e burro, tanto no Brasil quanto no resto do mundo: o antiamericanismo. Odiar jornalistas norte-americanos, então, virou praxe de muita nada brava gente brasileira, desde que o correspondente do New York Times falou dos (possíveis) excessos etílicos de ‘nosso guia’ e de uma (inexistente) preocupação nacional com eles.

O próprio chefe do executivo se vangloria, em tom politicamente correto, de ser o presidente brasileiro a visitar mais vezes a África, continente que também virou o nome da agência do publicitário top Nizan Guanaes. Basta, entretanto, um ianque comparar o calor carioca ao de um país africano para se desnudar a ausência de auto-ironia, no mesmo país que apelidara a capital dominicana Santo Domingo, sede do Pan de 2003, de Kubanacan – alusão a uma (péssima) novela exibida no mesmo ano.
Enquanto quadrilhas de PMs assaltavam gringos, inclusive dois policiais (!) norte-americanos, a opinião pública e a imprensa deram muito mais atenção a uma brincadeira politicamente incorreta, como se fosse muito mais grave.

Ah, Angie...

De todos os casos, o mais grave ainda foi o da jogadora de vôlei de praia Angie Akers, que precisou criar senha para acesso em seu blog, de tanto ser hostilizada ao comentar nele que jamais vira um lugar tão pobre quanto o Rio. O caminho de Angie da Vila Pan-americana até a arena do Leme passava pelas linhas Amarela e Vermelha, com favelas por todos os lados, conforme contou ao repórter Márvio dos Anjos, da Folha de São Paulo.

Dezenas de artistas brasileiros têm a parcela miserável do país como tema de suas músicas, filmes, fotografias, etc., e o governo federal chegou a ampliar a tipificação de ‘fome’ na interpretação de pesquisas para justificar seus programas de discurso salvacionista, após o IBGE tornar público que havia mais obesos do que famintos no Brasil. Na cabeça especialmente xenófoba de alguns contra cidadãos dos Estados Unidos da América, porém, é proibido que algum deles perceba a pobreza que há por aqui.

Stones para relaxar

Cuba livre... de explicações


Fidel Castro declara que os dois boxeadores que deixaram a delegação cubana durante o Pan não farão mais parte da equipe nacional apenas três dias após afirmar que eles não sofreriam represálias.

O lutador de vale tudo Ricardo Arona, que esteve com os pugilistas cubanos, reforça a estranheza com que Erislandy Lara e Guillermo Rigondeaux só disseram ter vontade de voltar à ilha após serem capturados, contando que eles se sentiam pressionados e temiam por suas famílias.

Não bastasse tanto mistério, ainda há pelo menos uma questão importante não esclarecida sobre a volta de metade dos atletas de Cuba no sábado à noite, em meio a rumores de novas deserções – os outros dois refugiados, um jogador de handebol e um técnico de ginástica, receberam asilo político.

Se a outra metade da delegação de Cuba voltaria somente no domingo, por que a seleção masculina de vôlei, que teria premiação na noite de sábado, não ficou neste grupo, ao contrário de dezenas de atletas que já não tinham mais nenhum compromisso no Rio e poderiam voltar naquela noite sem prejuízo à participação deles nos jogos?

É demais imaginar que algumas dessas eventuais deserções estivessem cogitadas para acontecer justamente entre os jogadores de vôlei, já que não havia nenhum outro motivo plausível para eles serem incluídos no grupo que voltou mais cedo?

Triatleta da mentira

A tese de que as vaias ao presidente na abertura do Pan teriam sido orquestradas – e puxadas por 70 gatos pingados em um Maracanã lotado –, por si só, merecia tanta atenção quanto à que morcego é rato velho que cria asa

Ela vai além disso, porém, sendo um pleno exercício da novilíngua de George Orwell em 1984. O presidente foi vaiado justamente porque a platéia não era formada por seu staff com um pelotão de correligionários, puxa-sacos e/ou beneficiados por bolsa disso ou daquilo na chamada fila do gargarejo, como em todo evento oficial, inclusive no que logo em seguida, em Cuiabá, onde a máquina do prefeito Wilson Santos – do PSDB – não deixou os manifestantes chegarem perto de ‘nosso guia’.

Lula é um triatleta da mentira. Ao insinuar que os que os vaiaram “deveriam estar aplaudindo”, por serem os que mais ganharam dinheiro (sic) em seu governo, ele consegue, em uma só frase: insinuar que somente ricos o vaiam; que todas as pessoas ricas (sic) são mercenários incapazes de se interessar por nada além dos próprios bolsos e que cabe ao presidente dizer o que as pessoas devem ou não fazer, como se fossem súditos de uma monarquia absolutista.

Medalha de ouro da imputação falsa de crime

Todo o mundo sabe da violência no Rio, inclusive da policial. Não é exagero afirmar que a violência e a corrupção policial – e dos agentes penitenciários – são, muito provavelmente, os problemas mais graves do Rio de Janeiro. A corrupção possibilita a impunidade dos criminosos, tanto os paisanos quanto os fardados ou com distintivo, que promovem chacinas e continuam soltos. Daí a querer estabelecer relação desta violência com o Pan, como nas charges em que o solzinho Cauê aparece com um fuzil, é imputação falsa de crime.

Não é demais lembrar a contradição entre uma ONG se denominar ‘Contra a Violência’ e encomendar trabalhos a um desenhista que já colaborou – fazendo charges que zombavam de vítimas do holocausto – com o governo do Irã, o mesmo que, há um mês, condenou dois jornalistas à morte. Quer mais violência e cerceamento à liberdade de expressão do que isto?

quinta-feira, agosto 02, 2007

Convulsão acoólica


O futebol brasileiro (termo usado na acepção de Fernando Calazans) é que nem o Ziraldo: nunca falha.
Alguma coisa acontece, talvez convulsão.

Se for para les bleus, então, nem se fala. Isso nunca me aconteceu antes. Antes das nove, antes de 1950, antes de... quando mesmo?

Em 1998, não importa que a Canarinho tenha chegado à final aos trancos e barrancos, perdendo para a Noruega logo na primeira fase e vencendo nos pênaltis uma Holanda que a dominou durante quase todos 120 minutos de tempo normal e prorrogação - enquanto Zidane dava ovinho sentado.

Em 2001, na Copa das Confederações, Marcos Caetano ressaltava no JB que o Brasil perdera só por 2 a 1 com o time reserva e algo como "imagine se fossem os titulares", omitindo pel menos três gols feitos desperdiçados por Anelka, que poderiam levar elevar o placar a nada absurdos 4 ou 5 a 1.

Gozado que em 2006, quando os titulares estavam lá, o mesmo Marcos deu, no No Mínimo, a esplêndida sugestão de levar o Romário para ajudá-lo a somar para o milésimo. Faria sentido. Mais uma busca por recorde pessoal casaria bem com as demais daquele esplêndido fracasso.

Agora, um ano depois, a desculpa mais velha do mundo é arranjada pelo presidente Ricardo Teixeira, dizendo que jogadores chagavam bêbados e que faltou pulso a Parreira, inclusive tendo sido este o motivo de chamar o Dunga: para disciplinar (com aquelas camisas???)

O que Teixeira não diz, entretanto, é por que nção tomou uma atitude antes da Copa. De porre estava quem se embevecia com a soberba do Joga Bonito e não via a receita do fracasso embutida naquele grupo de funcionários públicos com estabilidade.

Não é difícil imaginar o colunista Calazans perguntando a algum daqueles 11 homens de ouro se não perderam porque não jogaram "futebol brasileiro" com a resposta vindo sob efeito da sinceridade etilicamente estimulada:

"Não, mestre, pelo contrário. O que aconteceu é que nunca fomos tão brasileiros"