Que me perdoe - ou não - o nacionalismo obrigatório introduzido (ôpa!) por Galvão Bueno na imprensa esportiva brasileira, mas com Riquelme de um lado e Tuta do outro, a torcida pelo primeiro é uma questão de classe.
Com 3 a 0 para descontar, a missão do Grêmio na final da Libertadores era tão agradável quanto deve ser o vento do Guaíba no inverno portoalegrense. Deve ser porque nunca foi a Porto Alegre - muito menos, no inverno, deus me livre.
Tirar tr~es do Boca é bem mais complicado do que tirar do Defensor. O Boca mereceu ser campeão novamente porque, além de ser mais time, tem aquela coisa que faz tão bem ao futebol: o craque.
Não era qualquer um que teria o insight de dominar uma bola de lado da entrada da área e, vendo-se livre, chutar quase no ângulo oposto, ainda mais quando o ala já abria para receber a bola na ponta direita. No segundo gol, a bola não sobrou para ele por acaso. Ela procurou.
Até os torcedores do River Plate devem estar felizes pelo menos com ele ter atendido ao pedido de Alfio Basile para deixar as preocupações su madresita na Plaza de Mayo e voltar a defender a seleção argentina.
Mas os gremistas não devem ficar tristes, e, sim, agradecer aos argentinos por terem deixado o Palermo bater o pênalti - certeza de que, pelo menos, não fariam, em pleno olímpico o segundo 3 a 0 da decisão.
PS: falando em perder pênaltis, a Inglaterra sub-21, mas que na verdade, ia até 23 (!) disputou nas penalidades uma das seminfinais do Europeu da categoria contra a Holanda, após empate de 1 a 1. E, óbvio, perdeu. O mais notável foi o placar: 13 a 12 em dezessete cobranças para cada. Seis jogadores de cada time repetiram. A outra finalista é a Sérvia, que ganhou por 2 a 0 da Bélgica.
quinta-feira, junho 21, 2007
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Um comentário:
O Grêmio de imortal não tem nada. É tão mortal quanto qualquer outro time brasileiro.
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