Logo mais, em Teresópolis, na regiãos serrana do Rio, o time local do Comary e o da cidade vizinha Petrópolis, principal equipe do estado atualmente, jogam pela liderança de uma das duas chaves da Taça Brasil de futsal.
O Sportv ignora o clássico serrano, como fez nas quatro primeiras rodadas, transmite um jogo sem importância do já classificado Jaraguá (SC), time do Falcão. Tudo bem, o time é atual tetracampeão da taça e o cara é craque e tal, mas o esporte teria graça se, ao invés de jogos disputados houvesse apenas exibições dos Globetrotters.
quarta-feira, fevereiro 28, 2007
terça-feira, fevereiro 27, 2007
Deu no New York Post
O Rangers está disposto a trocar seu capitão, o tcheco Jaromir Jagr, se aparecer uma oferta irresistível. Jagr, um dos maiores jogadores a colocar seus patins nos rinques da NHL, foi peça fundamental para o retorno do time da Broadway aos playoffs em 2006, após amargar anos de fracassos retumbantes.
Mas desde que se machucou no primeiro jogo da série contra os arqui-rivais de Nova Jersey ele nunca mais foi o mesmo. Ultimamente vem se recusando a participar dos shootouts que desempatam as partidas. A lua de mel entre as duas partes parece terminar melancolicamente.
Se o Rangers conseguir um bom pacote por Jagr, jogadores jovens ou escolhas altas no draft, pode ser uma boa saída para o problema. A reviravolta no time teve início quando os veteranos em decadência foram despachados em massa por jogadores mais jovens cheios de gás e talento.
Mas desde que se machucou no primeiro jogo da série contra os arqui-rivais de Nova Jersey ele nunca mais foi o mesmo. Ultimamente vem se recusando a participar dos shootouts que desempatam as partidas. A lua de mel entre as duas partes parece terminar melancolicamente.
Se o Rangers conseguir um bom pacote por Jagr, jogadores jovens ou escolhas altas no draft, pode ser uma boa saída para o problema. A reviravolta no time teve início quando os veteranos em decadência foram despachados em massa por jogadores mais jovens cheios de gás e talento.
segunda-feira, fevereiro 26, 2007
Marca registrada
A idéia era reunir os fiéis e torcer pelo time da casa, mas os advogados da NFL não gostaram nem um pouco.
Começaram implicando com o nome do evento. Usar o termo "Super Bowl" era inadmissível, marca registrada da liga de futebol americano. Realmente uma ameaça ao poderio econômico da entidade que um punhado de pessoas se organizem para assistir o jogo com os amigos da paróquia em um telão de 55 polegadas.
Opa, você disse 55 polegadas? A partir deste tamanho de tela já estamos falando de uma exibição pública de nossa propriedade intelectual. Tsc tsc tsc.
O pastor John Newland, claro, desistiu da idéia depois de tanta dor de cabeça.
A NFL é famosa por "zelar" pela marca de seu jogo mais importante, mas com isso torce e retorce as leis de copyright em benefício prpoprio. A função de uma marca registrada é não confundir o consumidor, mas será que alguém achava que o evento da igreja era organizado pela própria NFL?
Começaram implicando com o nome do evento. Usar o termo "Super Bowl" era inadmissível, marca registrada da liga de futebol americano. Realmente uma ameaça ao poderio econômico da entidade que um punhado de pessoas se organizem para assistir o jogo com os amigos da paróquia em um telão de 55 polegadas.
Opa, você disse 55 polegadas? A partir deste tamanho de tela já estamos falando de uma exibição pública de nossa propriedade intelectual. Tsc tsc tsc.
O pastor John Newland, claro, desistiu da idéia depois de tanta dor de cabeça.
A NFL é famosa por "zelar" pela marca de seu jogo mais importante, mas com isso torce e retorce as leis de copyright em benefício prpoprio. A função de uma marca registrada é não confundir o consumidor, mas será que alguém achava que o evento da igreja era organizado pela própria NFL?
Na torcida pelo gol 1000
Como bom tricolor, torço para que Romário chegue logo ao seu milésimo gol ainda neste Campeonato Carioca. Celso Barros, como nos informa Ancelmo Gois em sua coluna de hoje, sonha com o feito sendo realizado envergando a camisa tricolor de seu patrocinado, caso a marca histórica fique para o Brasileirão.
Medo.
Medo.
Quantos centímetros serão suficientes?
Ainda não podemos nos dar o luxo de falar nos nossos 17 leitores, como o Agamenon, mas tenho fé de que um dia chegaremos a receber pelo menos 200 xingamentos por post, assim como o craque Guilherme Fiuza. Mas já conseguimos pelo menos um leitor fiel e dedicado a nos esculhambar. Considero nosso gol inaugural nesta partida. Todo blog que se preza tem um - ou vários. E que têm todo o direito, pois como bem lembrou o próprio Fiuza, "quem não quer correr o risco de sofrer um insulto, que não ponha a cara na rua. Isto aqui é rua.". Pois nosso querido detrator nos deu um belo insight em um comentário recente:
Caro João: continuo achando que 9 centímetros são insignificantes. Talvez você, que se acha tão entendido em futebol, não saiba, mas existe uma coisa muito utilizada em treinamentos chamada impulsão. Já ouviu falar ? Pois é. Quem é mais baixo que o chamado normal, principalmente para zagueiro, treina isto à exaustão, enquanto que quem é grande, pouco ou nada liga para isto, pois fica achando que só o fato de já ser mais alto que o normal o fará levar alguma vantagem. Aí, quando ocorrem disputas em bolas aéreas, na maioria das vezes os Davis se sobrepõem aos Golias. Tem ainda aquele velho ditado, que este eu sei que você conhece: tamanho não é documento. (...) a altitude de Pasto em relação à Potosí é 33,51% menor e a altura do Cid em relação ao Crouch é apenas 4,45% menor. (...) Quanto ao termo idiota que usei (...)
O dileto leitor, a nos presentear com um cálculo proporcional que reforça o que eu havia escrito sobre as diferenças de altura entre Pasto e Potosí, revela ao mundo que os jogadores baixos levam vantagem nas bolas altas sobre os mais altos.
Que idiotas esses técnicos que teimam em escalam zagueiros e atacantes altos para disputar bolas aéreas. Tivessem 1,71% de tamanha sagacidade, só colocariam anões em campo. Além de mais competitivo o time, o campo ficaria bonito como um jardim.
PS: o leitor também tem razão quanto à qualificação do termo utilizado.
Caro João: continuo achando que 9 centímetros são insignificantes. Talvez você, que se acha tão entendido em futebol, não saiba, mas existe uma coisa muito utilizada em treinamentos chamada impulsão. Já ouviu falar ? Pois é. Quem é mais baixo que o chamado normal, principalmente para zagueiro, treina isto à exaustão, enquanto que quem é grande, pouco ou nada liga para isto, pois fica achando que só o fato de já ser mais alto que o normal o fará levar alguma vantagem. Aí, quando ocorrem disputas em bolas aéreas, na maioria das vezes os Davis se sobrepõem aos Golias. Tem ainda aquele velho ditado, que este eu sei que você conhece: tamanho não é documento. (...) a altitude de Pasto em relação à Potosí é 33,51% menor e a altura do Cid em relação ao Crouch é apenas 4,45% menor. (...) Quanto ao termo idiota que usei (...)
O dileto leitor, a nos presentear com um cálculo proporcional que reforça o que eu havia escrito sobre as diferenças de altura entre Pasto e Potosí, revela ao mundo que os jogadores baixos levam vantagem nas bolas altas sobre os mais altos.
Que idiotas esses técnicos que teimam em escalam zagueiros e atacantes altos para disputar bolas aéreas. Tivessem 1,71% de tamanha sagacidade, só colocariam anões em campo. Além de mais competitivo o time, o campo ficaria bonito como um jardim.
PS: o leitor também tem razão quanto à qualificação do termo utilizado.
domingo, fevereiro 25, 2007
Reservas de mercado
Dando uma rápida passada sobre os estaduais, nesta rodada dois times que estão também na Libertadores pouparam jogadores e entraram em campo com times que chamaram de "alternativos" (será que eles vão na Casa da Matriz e gostam de Tortoise?). Curiosamente, são as equipes que se mostraram mais equilibradas neste início de temporada: Grêmio e Santos.
O Grêmio, com impressionantes 24 gols marcados e apenas 3 sofridos em 8 jogos, entrou em campo com 11 reservas e empatou por 1 a 1 com o São José, em Cachoeira do Sul. Foram os primeiros 2 pontos perdidos pelo tricolor gaúcho no campeonato.
Já o Santos optou por escalar um time misto e conseguiu um chorado 1x0, aos 42 do segundo tempo, fora de casa, em cima do Marília. Foi o bastante para manter a liderança do Campeonato Paulista com um ponto de vantagem sobre o São Paulo, que venceu o Bragantino por 1x0, no Morumbi.
Pelo Campeonato Mineiro, O Cruzeiro ganhou do Ituiutaba (4x1) e é lider, enquanto o Atlético empatou (1x1), fora, com a Caldense e está apenas a um ponto da zona de rebaixamento.
Pelo Carioca, sem querer bancar a Mãe Dinah, só um desastre faz com que o Madureira leve a Taça Guanabara. Isso ou um desinteresse da parte do Flamengo, o que, mesmo com a Libertadores em paralelo, duvido que aconteça. Sim, o Madura meteu 4x1 no Fla, com justiça e sobras, mas faltam camisa, torcida e jogadores para ganhar um título, ainda mais decidindo em dois jogos. Claro que futebol é imprevisível, quem diria que o Botafogo perderia a vaga no jogo contra o Boavista? Quem diria que o Santo André ganharia a Copa do Brasil no Maracanã? Mas não vejo o Madureira, mesmo sendo o único time ainda invicto no Cariocão, tendo forças pra ser campeão. Como não teve ano passado, quando perdeu para o Botafogo sem oferecer muitas dificuldades.
O Grêmio, com impressionantes 24 gols marcados e apenas 3 sofridos em 8 jogos, entrou em campo com 11 reservas e empatou por 1 a 1 com o São José, em Cachoeira do Sul. Foram os primeiros 2 pontos perdidos pelo tricolor gaúcho no campeonato.
Já o Santos optou por escalar um time misto e conseguiu um chorado 1x0, aos 42 do segundo tempo, fora de casa, em cima do Marília. Foi o bastante para manter a liderança do Campeonato Paulista com um ponto de vantagem sobre o São Paulo, que venceu o Bragantino por 1x0, no Morumbi.
Pelo Campeonato Mineiro, O Cruzeiro ganhou do Ituiutaba (4x1) e é lider, enquanto o Atlético empatou (1x1), fora, com a Caldense e está apenas a um ponto da zona de rebaixamento.
Pelo Carioca, sem querer bancar a Mãe Dinah, só um desastre faz com que o Madureira leve a Taça Guanabara. Isso ou um desinteresse da parte do Flamengo, o que, mesmo com a Libertadores em paralelo, duvido que aconteça. Sim, o Madura meteu 4x1 no Fla, com justiça e sobras, mas faltam camisa, torcida e jogadores para ganhar um título, ainda mais decidindo em dois jogos. Claro que futebol é imprevisível, quem diria que o Botafogo perderia a vaga no jogo contra o Boavista? Quem diria que o Santo André ganharia a Copa do Brasil no Maracanã? Mas não vejo o Madureira, mesmo sendo o único time ainda invicto no Cariocão, tendo forças pra ser campeão. Como não teve ano passado, quando perdeu para o Botafogo sem oferecer muitas dificuldades.
With (?) a little help from my friends
Há quem diga que o baixinho ia querer computar até gol em disputa de pênaltis na conta dos mil. Mas com uns companheiros de time desses, que perdem antes de chegar à vez dele (e olha que o vasco começou a série), fica complicado...
Agora, 1 x 1 com a bola rolando, 3 x 1 nas cobranças, com duas belas defesas do goleiro Bruno, o Flamengo encara a revanche contra o Madureira - que virou fazendo 2 a 1 no América - pela final da Taça Guanabara. Vale lembrar que foi naqueles 4 x 1 da primeira fase a pior atuação do goleiro rubro-negro.
Pra hippada ler ao som de Joe Cocker, ao vivo em Woodstock
Agora, 1 x 1 com a bola rolando, 3 x 1 nas cobranças, com duas belas defesas do goleiro Bruno, o Flamengo encara a revanche contra o Madureira - que virou fazendo 2 a 1 no América - pela final da Taça Guanabara. Vale lembrar que foi naqueles 4 x 1 da primeira fase a pior atuação do goleiro rubro-negro.
Pra hippada ler ao som de Joe Cocker, ao vivo em Woodstock
quinta-feira, fevereiro 22, 2007
Eight Miles High
Meu amigo e colega de site Cid Boechat alfineta o Flamengo pelo fato de o Santos ter vencido em sua estréia apesar da altitude de 2.500 metros, de Pasto, na Colômbia, "sem nenhum jogador precisar do balão de oxigênio".
Faria sentido se 2.500 fossem iguais aos 3.760, em que o Fla empatou com o Real Potosí, da Bolívia. Mas não são. A diferença é muita grande. São 1.260 metros, mais de um quilômetro a mais de altitude. Mais de 50% de subida, falando em termos de proporção.
Tentar equipará-las é como se o próprio Cid, que mede 1,93 metro disputasse uma jogada aérea com o centroavante do Liverpool Peter Crouch - que tem 2,02 metros. A não ser que, por alguma boa razão, ele estivesse bem mais alto quando escreveu seu post...
Tanto é que a cidade colombiana de Pasto ainda estaria dentro do limite de altitude permitido pela Fifa, caso ela sancionasse um limite, que seria de 2.800. Potosí ainda ficaria bem acima.
Para ler ao som dos Byrds
Faria sentido se 2.500 fossem iguais aos 3.760, em que o Fla empatou com o Real Potosí, da Bolívia. Mas não são. A diferença é muita grande. São 1.260 metros, mais de um quilômetro a mais de altitude. Mais de 50% de subida, falando em termos de proporção.
Tentar equipará-las é como se o próprio Cid, que mede 1,93 metro disputasse uma jogada aérea com o centroavante do Liverpool Peter Crouch - que tem 2,02 metros. A não ser que, por alguma boa razão, ele estivesse bem mais alto quando escreveu seu post...
Tanto é que a cidade colombiana de Pasto ainda estaria dentro do limite de altitude permitido pela Fifa, caso ela sancionasse um limite, que seria de 2.800. Potosí ainda ficaria bem acima.
Para ler ao som dos Byrds
Depois dos jogos
* Ney Franco deve ter lido este blog. Resolveu o jogo contra o fraquìssimo Maracaibo no primeiro tempo e no segundo mandou a equipe se poupar para a partida de domingo contra o Vasco. De qualquer forma, levar gol de um atacante venezuelano chamado Cafu é inadmissível, não importa o quão de sacanagem o time já estava jogando os 45 do segundo tempo.
* O Inter preocupou sua torcida. Mesmo jogando fora de casa, deixou o fraco Nacional do Uruguai virar a partida com falhas infantís de sua defesa. Resultado final: Nacional 3, Inter 1. Muito pouco para um time que abdicou do seu Início de temporada para se dedicar à Libertadores.
* O Santos jogou nos 2.5000 metros de altitude contra o deportivo Pasto. O gramado era péssimo, fazia frio e mesmo assim o Peixe venceu por 1x0. Os jogadores não precisaram tomar oxigênio (o goleiro Bruno, do Flamengo, já admitiu que só pediu ar pra fazer cera), o clube não enviou nota oficial para a Conmebol reclamando e duvido que o Santos vá perder de 4x1 seu próximo jogo. Quem pode, pode.
* Pela Copa do Brasil, Cruzeiro e Corinthians apenas empataram contra Veranópolis e Pirambu, respectivamente. E eu achando que os 2x1 do Flu contra a ADESG tinha sido um mau resultado...
* O Inter preocupou sua torcida. Mesmo jogando fora de casa, deixou o fraco Nacional do Uruguai virar a partida com falhas infantís de sua defesa. Resultado final: Nacional 3, Inter 1. Muito pouco para um time que abdicou do seu Início de temporada para se dedicar à Libertadores.
* O Santos jogou nos 2.5000 metros de altitude contra o deportivo Pasto. O gramado era péssimo, fazia frio e mesmo assim o Peixe venceu por 1x0. Os jogadores não precisaram tomar oxigênio (o goleiro Bruno, do Flamengo, já admitiu que só pediu ar pra fazer cera), o clube não enviou nota oficial para a Conmebol reclamando e duvido que o Santos vá perder de 4x1 seu próximo jogo. Quem pode, pode.
* Pela Copa do Brasil, Cruzeiro e Corinthians apenas empataram contra Veranópolis e Pirambu, respectivamente. E eu achando que os 2x1 do Flu contra a ADESG tinha sido um mau resultado...
quarta-feira, fevereiro 21, 2007
Ronaldo foi pra guerra; Real ficou em paz.
Se Ronaldo está mesmo melhor sem o peso do Real Madrid, como muita gente diz por causa de UM jogo, parece que a recíproca é verdadeira. O ataque merengue, notadamente Raul, há muito tempo não funcionava tão bem quanto na vitória de ontem por 3 a 2 sobre o Bayern.
Já o Barça perdeu o duelo dos vices pro Liverpool, de virada, por 2 a 1.
(Por João pequeno)
Já o Barça perdeu o duelo dos vices pro Liverpool, de virada, por 2 a 1.
(Por João pequeno)
Tem Culpa quem?
Se o Flamengo perder pro Maracaibo, a culpa também vai ser da Beth Carvalho?
(Por João pequeno)
(Por João pequeno)
Joel Santana: Ame-o ou Deixe-o
Joel Santana é o novo técnico do Fluminense. É o tipo de treinador que se ama ou se odeia. O tipo que é campeão ou é (quase)rebaixado. Não existe meio-termo.
Ao mesmo tempo em que colecionou títulos estaduais seguidos nos anos 90, em que foi campeão em todos os 4 grandes do Rio, em que salvou o Flamengo de um rebaixamento quase certo em 2005, Joel nunca teve estabilidade para se tornar um treinador top de linha no Brasil. Muitos irão culpar, numa era de técnicos engravatados e "professores", seu tipo "boleiro", sua inseparável prancheta e, como bem notou Lédio Carmona em seu blog, seu estilo propositalmente "folclórico", de Português errado e de falar de si na 3a pessoa do plural.
Mas foi no próprio Fluminense o momento da verdade de Joel Santana. Corria o ano de 1995, onde, após levar um desacreditado Tricolor ao rodrigueano título carioca contra o Flamengo de Sávio e Romário, chegou às semi-finais do Brasileirão.
O Adversário seria um redivivo Santos, comandado então pelo "Novo Pelé" (sic) Giovani. Na primeira partida, 4x1 Flu, de virada, no Maracanã. Aí é que começou o problema.
Antes da partida de volta, Joel assinou com o Flamengo para 96. Por problema de suspensão do titulr Sorlei, escalou um zagueiro que trouxera no lugar (acreditem) de Mauro Galvão: Alê, que acabou sendo responsável direto pela derrota e eliminação do Flu pelo Santos, por 5x2 no Pacaembú.
Em menos de uma semana Joel foi antiético, não teve pulso para manter a concentração do grupo e escalou mal o time. E lá se foi sua maior chance de disputar uma final de Campeonato Brasileiro e afastar de vez a fama de "técnico de estadual".
PS: Ainda em 96, Joel comandava, como dito, o Flamengo. Na última rodada do brasileirão, perdeu em casa pro Bahia, carimbando o passaporte do Flu para a Série B. Joel não escalou todo o time titular para a partida, mas disse que não foi para prejudicar o clube das Laranjeiras, "apesar do Fluminense ainda lhe dever dinheiro."
Talvez ele tenha, como acredita, o aval da torcida tricolor. Mas com certeza não o dos que se lembram de 1995. Assim é com Joel: ou você ama, ou odeia. Torço pra que ele seja vitorioso.
Ao mesmo tempo em que colecionou títulos estaduais seguidos nos anos 90, em que foi campeão em todos os 4 grandes do Rio, em que salvou o Flamengo de um rebaixamento quase certo em 2005, Joel nunca teve estabilidade para se tornar um treinador top de linha no Brasil. Muitos irão culpar, numa era de técnicos engravatados e "professores", seu tipo "boleiro", sua inseparável prancheta e, como bem notou Lédio Carmona em seu blog, seu estilo propositalmente "folclórico", de Português errado e de falar de si na 3a pessoa do plural.
Mas foi no próprio Fluminense o momento da verdade de Joel Santana. Corria o ano de 1995, onde, após levar um desacreditado Tricolor ao rodrigueano título carioca contra o Flamengo de Sávio e Romário, chegou às semi-finais do Brasileirão.
O Adversário seria um redivivo Santos, comandado então pelo "Novo Pelé" (sic) Giovani. Na primeira partida, 4x1 Flu, de virada, no Maracanã. Aí é que começou o problema.
Antes da partida de volta, Joel assinou com o Flamengo para 96. Por problema de suspensão do titulr Sorlei, escalou um zagueiro que trouxera no lugar (acreditem) de Mauro Galvão: Alê, que acabou sendo responsável direto pela derrota e eliminação do Flu pelo Santos, por 5x2 no Pacaembú.
Em menos de uma semana Joel foi antiético, não teve pulso para manter a concentração do grupo e escalou mal o time. E lá se foi sua maior chance de disputar uma final de Campeonato Brasileiro e afastar de vez a fama de "técnico de estadual".
PS: Ainda em 96, Joel comandava, como dito, o Flamengo. Na última rodada do brasileirão, perdeu em casa pro Bahia, carimbando o passaporte do Flu para a Série B. Joel não escalou todo o time titular para a partida, mas disse que não foi para prejudicar o clube das Laranjeiras, "apesar do Fluminense ainda lhe dever dinheiro."
Talvez ele tenha, como acredita, o aval da torcida tricolor. Mas com certeza não o dos que se lembram de 1995. Assim é com Joel: ou você ama, ou odeia. Torço pra que ele seja vitorioso.
Eu Maracaibo no Carnaval
Eu vinha ligando o computador já cheio de certezas e previsões sobre alguns jogos da Libertadores desta quarta-feira de cinzas. Mas logo uma já vai caindo por terra: enquanto digito estas palavras o Paraná vai apenas empatando em 0x0, em casa, com o fraquíssimo Real Potosi, o recordista mundial de gols perdidos.
No mesmo grupo, O Flamengo recebe o Maracaibo no Maracanã às 22h. O clube venezuelano vem de uma derrota de 4x2, em casa, para o Paraná. A lógica mandaria o rubro-negro resolver o jogo no primeiro tempo e administrar a vitória na segunda etapa, já pensando no jogo de domingo contra o Vasco. Mas o técnico Ney Franco parece querer complicar, escalando Obina e Souza, o ataque meia-tonelada, enquanto Roni, que tem sido importante nos últimos jogos da equipe, fica no banco. Também será interessante conferir se a defesa só levou mesmo 4 gols de Marcelo Canelão, do Madureira, por causa do cansaço da viagem à Bolívia.
No mesmo horário, no Uruguai, o Inter-RS finalmente entra em campo em 2007. Esqueça o time B que está caindo pelas tabelas no Gauchão, o Campeão do Mundo de 2006 estréia hoje contra o Nacional de Montevidéu. Como o São Paulo, o Colorado também perdeu algumas peças importantes para a temporada e joga hoje com alguns defalques importantes (Ceará, Índio, Pato e Vargas), mas é a chance de se ter uma idéia se o Internacional vem para 2007 com a mesma força do ano passado.
No mesmo grupo, O Flamengo recebe o Maracaibo no Maracanã às 22h. O clube venezuelano vem de uma derrota de 4x2, em casa, para o Paraná. A lógica mandaria o rubro-negro resolver o jogo no primeiro tempo e administrar a vitória na segunda etapa, já pensando no jogo de domingo contra o Vasco. Mas o técnico Ney Franco parece querer complicar, escalando Obina e Souza, o ataque meia-tonelada, enquanto Roni, que tem sido importante nos últimos jogos da equipe, fica no banco. Também será interessante conferir se a defesa só levou mesmo 4 gols de Marcelo Canelão, do Madureira, por causa do cansaço da viagem à Bolívia.
No mesmo horário, no Uruguai, o Inter-RS finalmente entra em campo em 2007. Esqueça o time B que está caindo pelas tabelas no Gauchão, o Campeão do Mundo de 2006 estréia hoje contra o Nacional de Montevidéu. Como o São Paulo, o Colorado também perdeu algumas peças importantes para a temporada e joga hoje com alguns defalques importantes (Ceará, Índio, Pato e Vargas), mas é a chance de se ter uma idéia se o Internacional vem para 2007 com a mesma força do ano passado.
Robertinho e Seu Conjunto
Roberto Horcades é um dos jurados do quesito Conjunto na apuração das notas de escolas de samba que começa daqui a pouco.
A constante troca de técnicos no ano passado e a posterior insistência com o infrutífero Paulo Cesar Gusmão demonstram o quanto o doutor Horcades preza pela qualidade neste assunto.
A constante troca de técnicos no ano passado e a posterior insistência com o infrutífero Paulo Cesar Gusmão demonstram o quanto o doutor Horcades preza pela qualidade neste assunto.
sábado, fevereiro 17, 2007
Vasco empata em penalti discutível e pega o Fla nas semi
Estão definidas as semi-finais da Taça Guanabara. O Botafogo, que com a goleada sofrida pelo Flamengo tinha a classificação nas mãos, deixou o Boavista virar e deu adeus à chance de ser campeão do primeiro turno do Campeonato Carioca. O Madureira, que não tem nada com isso, garantiu o primeiro lugar do grupo e pega o América, segundo do grupo B.
No Maracanã, mais um excelente clássico: Flu 4 x Vasco 4. O Fluminense fez sua melhor partida no campeonato, mas, sem combate no meio e na defesa, vai continuar tomando gols e mais gols em todos os jogos. Mesmo assim, o pênalti onde o Vasco fez seu quarto gol foi discutível, já que o toque de mão do zagueiro do Flu foi totalmente sem intenção (assista aqui os gols da partida). Mas como vimos no decorrer desta semana, Eurico é quem manda na Federação.
Confira os dois confrontos das semi-finais da Taça Guanabara:
Vasco X Flamengo
Madureira X América
Mais uma vez, como acontece nos últimos anos, os 4 grandes não chegaram juntos às semi-finais, e o título será decidido entre um clube grande e um pequeno.
No Maracanã, mais um excelente clássico: Flu 4 x Vasco 4. O Fluminense fez sua melhor partida no campeonato, mas, sem combate no meio e na defesa, vai continuar tomando gols e mais gols em todos os jogos. Mesmo assim, o pênalti onde o Vasco fez seu quarto gol foi discutível, já que o toque de mão do zagueiro do Flu foi totalmente sem intenção (assista aqui os gols da partida). Mas como vimos no decorrer desta semana, Eurico é quem manda na Federação.
Confira os dois confrontos das semi-finais da Taça Guanabara:
Vasco X Flamengo
Madureira X América
Mais uma vez, como acontece nos últimos anos, os 4 grandes não chegaram juntos às semi-finais, e o título será decidido entre um clube grande e um pequeno.
Balde de pagua fria no calor do Carnaval - Menguinho cai de quatro; Foguinho é eliminado
Quando a gente achava que o futebol carioca tava novamente ficando bonito de se ver, eis que a carruagem de Flamengo e Botafogo, responsáveis pela ilusão de ótica, vira abóbora à meia-tarde do sábado de Carnaval.
Desta vez não teve altitude. A zaga atual do Flamengo é que dá calafrios. Mesmo sem Thiago, a maior avenida de Potosí, Moisés e Ronaldo Angelim garatiram via livre ao atacante Marcelo, do Madureira. Ele não é o seu Casseta, como o nome pode sugerir, mas fez o Fla virar motivo de piada ao meter todos os quatro gols de seu time na goleada por 4 a 1 - a maior da história do tricolor do subúrbio sobre o rubro-negro.
O segundo, diga-se de passagem, foi o mais bonto do campeonato até agora. O cara driblou toda a zaga, o goleiro Bruno e tocou pro gol vazio, como você pode ver aqui: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM640336-7824-GOL+MARCELO+DO+T+DE+MADUREIRA+X+FLAMENGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
O terceiro foi um primor de vacilo, obra conjunta de Claiton e Bruno. O primeiro atrasou muito mal. O segundo, na fogueira, deu uma de Higuita e quis aplicar um balão no atacante. Escorregou, perdeu a bola e, aí, já sabe... Veja aqui a lambança:
http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM640344-7824-GOL+MARCELO+DO+T+DE+MADUREIRA+X+FLAMENGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
Mesmo goleado, o Flamengo ainda se classificou, em segundo no grupo, para a semifinal - o Madureira, em primeiro. Tudo porque o Fogo também fez feio e, depois de estar vencendo duas vezes, acabou perdendo por 3 a 2 para o Boavista - única vitória até agora do time de Bacaxá.
Assista aos gols da virada:
Segundo: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM640346-7824-GOL+PAULO+RODRIGUES+DO+T+DE+BOAVISTA+X+BOTAFOGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
Terceiro: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM640370-7824-GOL+FAVIO+SANTOS+DO+T+DE+BOAVISTA+X+BOTAFOGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
Em tempo: Marcelo era execrado pela torcida do Fluminense, que vai vencendo o Vasco por 1 a 0, mas nem assim se classificará. O América tem vaga garantida e o Vasco, praticamente certa.
Desta vez não teve altitude. A zaga atual do Flamengo é que dá calafrios. Mesmo sem Thiago, a maior avenida de Potosí, Moisés e Ronaldo Angelim garatiram via livre ao atacante Marcelo, do Madureira. Ele não é o seu Casseta, como o nome pode sugerir, mas fez o Fla virar motivo de piada ao meter todos os quatro gols de seu time na goleada por 4 a 1 - a maior da história do tricolor do subúrbio sobre o rubro-negro.
O segundo, diga-se de passagem, foi o mais bonto do campeonato até agora. O cara driblou toda a zaga, o goleiro Bruno e tocou pro gol vazio, como você pode ver aqui: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM640336-7824-GOL+MARCELO+DO+T+DE+MADUREIRA+X+FLAMENGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
O terceiro foi um primor de vacilo, obra conjunta de Claiton e Bruno. O primeiro atrasou muito mal. O segundo, na fogueira, deu uma de Higuita e quis aplicar um balão no atacante. Escorregou, perdeu a bola e, aí, já sabe... Veja aqui a lambança:
http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM640344-7824-GOL+MARCELO+DO+T+DE+MADUREIRA+X+FLAMENGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
Mesmo goleado, o Flamengo ainda se classificou, em segundo no grupo, para a semifinal - o Madureira, em primeiro. Tudo porque o Fogo também fez feio e, depois de estar vencendo duas vezes, acabou perdendo por 3 a 2 para o Boavista - única vitória até agora do time de Bacaxá.
Assista aos gols da virada:
Segundo: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM640346-7824-GOL+PAULO+RODRIGUES+DO+T+DE+BOAVISTA+X+BOTAFOGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
Terceiro: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM640370-7824-GOL+FAVIO+SANTOS+DO+T+DE+BOAVISTA+X+BOTAFOGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
Em tempo: Marcelo era execrado pela torcida do Fluminense, que vai vencendo o Vasco por 1 a 0, mas nem assim se classificará. O América tem vaga garantida e o Vasco, praticamente certa.
sexta-feira, fevereiro 16, 2007
Um calhorda mais antigo
"É a cidade mais confusa e irritante que existe. Imagina ter que pegar a linha 7 do metro para o estádio, parece que você está atravessando Beirute ao lado de um moleque com cabelo roxo, perto de uma bicha com AIDS, sentado com um cara que acabou de sair da prisão pela quarta vez, perto de uma mão de 20 anos com quatro filhos. É deprimente."
Não, Tim Hardaway não é o autor desta pérola. Vai para a conta de John Rocker, arremesador que teve seu grande momento como closer do Atlanta Braves no final dos anos 90. A cidade em questão é Nova York, que em 2000 achou por bem designar 700 policiais para a segurança de um jogo do Braves contra o Mets, limitar a venda de cerveja e aumentar a grade de proteção que separa o público do banco dos visitantes.
A ESPN transmitiu o jogo na época, e eu achei que o treinador não ia ter coragem de colocá-lo em campo. Mas no oitavo inning ele saiu correndo da área de aquecimento sob as vaias de 46,987 novaiorquinos em fúria para eliminar seus três rebatedores e contribuir para a vitória do Atlanta. Eu torci loucamente para que ele cedesse o recorde de home runs em sequência, mas a justiça divina estava de folga naquela noite. Rocker pediu as desculpas de praxe, mas nunca com muita convicção.
Com o fim de sua carreira voltou-se para as causas sociais. Sua organização "Speak English" foi fundada para estimular o aprendizado do inglês por imigrantes que entram nos EUA, legalmente ou não. Ele precisa explicar repetidamente no site que em nenhum momento tenta denegrir a cultura dos imigrantes, mas sim coibir o desrespeito dessa gente que vai para a terra do Tio Sam arranjar trabalho e usufruir das maravilhas da América e não se dão ao trabalho de aprender a língua nativa.
Então tá...
Não, Tim Hardaway não é o autor desta pérola. Vai para a conta de John Rocker, arremesador que teve seu grande momento como closer do Atlanta Braves no final dos anos 90. A cidade em questão é Nova York, que em 2000 achou por bem designar 700 policiais para a segurança de um jogo do Braves contra o Mets, limitar a venda de cerveja e aumentar a grade de proteção que separa o público do banco dos visitantes.
A ESPN transmitiu o jogo na época, e eu achei que o treinador não ia ter coragem de colocá-lo em campo. Mas no oitavo inning ele saiu correndo da área de aquecimento sob as vaias de 46,987 novaiorquinos em fúria para eliminar seus três rebatedores e contribuir para a vitória do Atlanta. Eu torci loucamente para que ele cedesse o recorde de home runs em sequência, mas a justiça divina estava de folga naquela noite. Rocker pediu as desculpas de praxe, mas nunca com muita convicção.
Com o fim de sua carreira voltou-se para as causas sociais. Sua organização "Speak English" foi fundada para estimular o aprendizado do inglês por imigrantes que entram nos EUA, legalmente ou não. Ele precisa explicar repetidamente no site que em nenhum momento tenta denegrir a cultura dos imigrantes, mas sim coibir o desrespeito dessa gente que vai para a terra do Tio Sam arranjar trabalho e usufruir das maravilhas da América e não se dão ao trabalho de aprender a língua nativa.
Então tá...
Ódio
Tim Hardaway odeia gays. Foi o que ele disse em um programa de rádio na mesma semana que John Amaechi saiu do armário. Ainda acrescentou que, se descobrisse que um de seus colegas de time fosse homossexual, pediria que o mesmo fosse mandado embora.
A NBA não gostou nada das declarações, e mesmo após o pedido de desculpas público baniu o ex-jogador das festividades do Jogo das Estrelas. Estava programado que ele fizesse uma série de aparições públicas em Las Vegas, onde o jogo será realizado, para promover a liga, mas o chefão David Stern não pensou duas vezes. "Nós o removemos da posição de nos representar pois não pensamos que seus comentários sejam consistentes com nada que seja ligado a nós", disse Stern na abertura do evento.
Amaechi, ao saber dos comentários de Hardaway, disse que pelo menos alguém resolveu ser franco sobre sua posição em relação aos homosexuais.
A NBA não gostou nada das declarações, e mesmo após o pedido de desculpas público baniu o ex-jogador das festividades do Jogo das Estrelas. Estava programado que ele fizesse uma série de aparições públicas em Las Vegas, onde o jogo será realizado, para promover a liga, mas o chefão David Stern não pensou duas vezes. "Nós o removemos da posição de nos representar pois não pensamos que seus comentários sejam consistentes com nada que seja ligado a nós", disse Stern na abertura do evento.
Amaechi, ao saber dos comentários de Hardaway, disse que pelo menos alguém resolveu ser franco sobre sua posição em relação aos homosexuais.
quinta-feira, fevereiro 15, 2007
Vai sobrar perna?
O time do Flamengo chega da viagem a Potosi somente na noite de quinta, para jogar pelo Campeonato Carioca na tarde de sábado. Depois da chuva, da falta de oxigênio, do desgaste físico e mental, será que o rubro-negro vai ter pernas pra garantir a vaga nas finais da Taça Guanabara?
O Botafogo deve confirmar a vaga contra o Boavista, o que deixa o Flamengo na curiosa situação de precisar ganhar do Madureira para não desperdiçar todos os bons resultados nas primeiras quatro rodadas.
Pra quem gosta de emoção, o Cariocão deixa os pontos corridos do Paulistinha no chinelo. Com quantas rodadas de antecipação o Santos leva o caneco? Quantos jogos inúteis teremos em São Paulo este ano?
O Botafogo deve confirmar a vaga contra o Boavista, o que deixa o Flamengo na curiosa situação de precisar ganhar do Madureira para não desperdiçar todos os bons resultados nas primeiras quatro rodadas.
Pra quem gosta de emoção, o Cariocão deixa os pontos corridos do Paulistinha no chinelo. Com quantas rodadas de antecipação o Santos leva o caneco? Quantos jogos inúteis teremos em São Paulo este ano?
A suspeita se tornou certeza
O segundo tempo lamentável do Volta Redonda contra o Vasco fez muita gente (inclusive nós) estranhar: nem parecia o time que virou um jogo em cima do Fluminense e que tinha dificultado a vida do próprio Vasco no primiero tempo da partida.
Agora, Sérgio Manoel, (ex) jogador do Voltaço (acabou de pedir desligamento do clube), coloca a boca no trombone: parte do elenco do Volta Redonda fez sim corpo mole no segundo tempo da partida.
Menos mal que foi um problema interno do clube e não algum tipo de compra de resultado, mas os que adoram falar mal do Campeonato Carioca vão se deliciar mais uma vez. E, novamente, não sem uma certa dose de razão.
Agora, Sérgio Manoel, (ex) jogador do Voltaço (acabou de pedir desligamento do clube), coloca a boca no trombone: parte do elenco do Volta Redonda fez sim corpo mole no segundo tempo da partida.
Menos mal que foi um problema interno do clube e não algum tipo de compra de resultado, mas os que adoram falar mal do Campeonato Carioca vão se deliciar mais uma vez. E, novamente, não sem uma certa dose de razão.
Duas rápidas pinceladas sobre os jogos da Libertadores
* Só mesmo os 4 mil metros de altitude podem fazer o Real Potosi somar algum ponto na competição. O time é pavoroso (pior que qualquer um no Campeonato Carioca), conseguiu perder uns 6 gols inacreditáveis e deixou um Flamengo que visivelmente sentia os efeitos da altitude (como todos que lá jogarem sentirão) empatar o jogo. Para o time brasileiro ,valeu apenar pelo esforço, mas tanto a altitude quanto a ruindade do Real não servem de termômetro das qualidades e deficiências da equipe carioca.
* O São Paulo não é mais o mesmo. Empatar no Chile não chega a ser um mau resultado, mas o campeão de outros anos sairia pelo menos com uma vitória de 1x0 contra o fraco time do Audax Italiano. Por mais que o Arena Sportv vá dizer o contrário, o tricolor paulista não encontrou peças de reposição do mesmo nível das que saíram do time no ano passado. É cedo pra bancar o profeta do apocalipse, mas ontem, pelo menos, o time ficou devendo.
PS: Vale acompanhar Santos e Grêmio com atenção. O Peixe está jogando o melhor futebol do Brasil nesse início de temporada e o Grêmio está absolutamente avassalador no Gauchão. Vamos ver o que apresentam na Libertadores.
* O São Paulo não é mais o mesmo. Empatar no Chile não chega a ser um mau resultado, mas o campeão de outros anos sairia pelo menos com uma vitória de 1x0 contra o fraco time do Audax Italiano. Por mais que o Arena Sportv vá dizer o contrário, o tricolor paulista não encontrou peças de reposição do mesmo nível das que saíram do time no ano passado. É cedo pra bancar o profeta do apocalipse, mas ontem, pelo menos, o time ficou devendo.
PS: Vale acompanhar Santos e Grêmio com atenção. O Peixe está jogando o melhor futebol do Brasil nesse início de temporada e o Grêmio está absolutamente avassalador no Gauchão. Vamos ver o que apresentam na Libertadores.
Mengão lá; Lula aqui - orgulho e desapontamento + grupos da Copa América
Sob o céu azul de nuvens doidas de Brasília, nosso querido presidente Luiz Inácio da Silva abraçava o companhêro Evo Morales pela conquista conjunta do aumento do preço do gás boliviano para o Brasil. Menos de um ano após a dupla se congratular pela quebra, por Evo, de um acordo entre os dois países, jogando no lixo milhões em investimentos brasileiros no altiplano - Sob a benção do Chapolin Colorado.
Sob a chuva torrencial e aos quase 4 quilômetros de altitude de Potosí, o Flamengo foi recebido em um gramado que mais parecia um disco (de vinil, bolachão), tamanhos os sulcos circulares. Com a interrupção do processo da Fifa para proibir jogos internacionais a mais de 2.800 metros, sobraram ao Mengão os cojones para enfrentar a adversidade que em nosso guia sobra apenas em verniz.
A altitude só não pôde ser usada como desculpa para a falta de atitude da zaga rubro-negra, tão consistente quanto um discurso do Celso Amorim, no início da partida, praticamente chamando o ataque do Real Potosí - tem escudo, e só isso, idêntico ao do seu xará de Madri -, para fazer os gols (o segundo impedido) que puseram 2 a 0 para os bolivianos no primeiro tempo.
Mas deu gosto ver a velha raça rubro-negra, empatando na segunda eatapa, mesmo com todas as condições meteorológicas contrárias, tal qual a inteligência de finalmente usar a informação descoberta por seu espião para explorar a fragilidade do adversário nas bolas áreas e assim fazer seus gols, com Roni - que, novamente, entrou muito bem - e Obina (impedido, 1 a 1 neste quesito).
Veja os gols em: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM638972-7824-FLAMENGO+EMPATA+EM+A+COM+O+REAL+POTOSI+PELA+COPA+LIBERTADORES,00.html
Mas, principalmente, ver a entrega de Renato, Renato Augusto, Claiton, até o goleiro Bruno, tomando oxigênio à beira do gramado para voltar e, mesmo se arrastando, ser o primeiro time a conseguir empatar com o Potosí lá, bem lá no alto - para se ter uma idéia, o Peñarol, pouco tempo atrás, tomou de 6 a 1.
Parabéns aos jogadores do Flamengo. E, caso cumpram a promessa de denunciar à Fifa o absurdo que foi o jogo de ontem, também aos dirigentes. O site oficial do clube já traz uma nota de protesto contra as condições a que o time foi exposto. Como serão o Paraná e Marcaibo, da Venezuela. Leia a íntegra: http://flamengo.globo.com/noticias/integra.asp?e=14953
Já quanto ao excelentíssimo... Melhor pensar no Carnaval.
Faixa-bônus das Américas
Falando no continente americano, saiu ontem a relação dos grupos da Copa América. O que já ficaria enfraquecido por ter como cabeça o país-sede, Venezuela, ainda recebeu a outra nulidade que é a Bolívia e o Peru, que há mais de 20 anos não consegue se classificar para o uma Copa. O mais forte é o Uruguai, que, mesmo assim, já não assusta mais.
A diferença é notável em relação aos grupos dos cabeças-de-chave de verdade. Brasil, com México, Chile e Equador. Argentina pegando Colômbia, Paraguai e Estados Unidos.
Sob a chuva torrencial e aos quase 4 quilômetros de altitude de Potosí, o Flamengo foi recebido em um gramado que mais parecia um disco (de vinil, bolachão), tamanhos os sulcos circulares. Com a interrupção do processo da Fifa para proibir jogos internacionais a mais de 2.800 metros, sobraram ao Mengão os cojones para enfrentar a adversidade que em nosso guia sobra apenas em verniz.
A altitude só não pôde ser usada como desculpa para a falta de atitude da zaga rubro-negra, tão consistente quanto um discurso do Celso Amorim, no início da partida, praticamente chamando o ataque do Real Potosí - tem escudo, e só isso, idêntico ao do seu xará de Madri -, para fazer os gols (o segundo impedido) que puseram 2 a 0 para os bolivianos no primeiro tempo.
Mas deu gosto ver a velha raça rubro-negra, empatando na segunda eatapa, mesmo com todas as condições meteorológicas contrárias, tal qual a inteligência de finalmente usar a informação descoberta por seu espião para explorar a fragilidade do adversário nas bolas áreas e assim fazer seus gols, com Roni - que, novamente, entrou muito bem - e Obina (impedido, 1 a 1 neste quesito).
Veja os gols em: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM638972-7824-FLAMENGO+EMPATA+EM+A+COM+O+REAL+POTOSI+PELA+COPA+LIBERTADORES,00.html
Mas, principalmente, ver a entrega de Renato, Renato Augusto, Claiton, até o goleiro Bruno, tomando oxigênio à beira do gramado para voltar e, mesmo se arrastando, ser o primeiro time a conseguir empatar com o Potosí lá, bem lá no alto - para se ter uma idéia, o Peñarol, pouco tempo atrás, tomou de 6 a 1.
Parabéns aos jogadores do Flamengo. E, caso cumpram a promessa de denunciar à Fifa o absurdo que foi o jogo de ontem, também aos dirigentes. O site oficial do clube já traz uma nota de protesto contra as condições a que o time foi exposto. Como serão o Paraná e Marcaibo, da Venezuela. Leia a íntegra: http://flamengo.globo.com/noticias/integra.asp?e=14953
Já quanto ao excelentíssimo... Melhor pensar no Carnaval.
Faixa-bônus das Américas
Falando no continente americano, saiu ontem a relação dos grupos da Copa América. O que já ficaria enfraquecido por ter como cabeça o país-sede, Venezuela, ainda recebeu a outra nulidade que é a Bolívia e o Peru, que há mais de 20 anos não consegue se classificar para o uma Copa. O mais forte é o Uruguai, que, mesmo assim, já não assusta mais.
A diferença é notável em relação aos grupos dos cabeças-de-chave de verdade. Brasil, com México, Chile e Equador. Argentina pegando Colômbia, Paraguai e Estados Unidos.
terça-feira, fevereiro 13, 2007
Suderj informa
O Campeonato Brasileiro está em 24o lugar na lista das maiores médias de público entre todas as ligas esportivas do mundo, de qualquer esporte. Nossa média é de 12.385 pagantes.
Isso já deve ter sido noticiado por ai, mas algumas das distintas ligas mais bem colocadas que a nossa estão algumas curiosidades dignas de nota:
A segunda divisão da Alemanha, por exemplo, atrai mais público que a nossa primeira divisão, com 13.124 pagantes por jogo. A Major League Soccer, em um país onde o futebol com bola redonda perde feio para o da bola oval (a NFL com a maior média da lista, 67.738 pagantes) consegue atrair nada menos que 15.504 pessoas aos estádios. Nossos hermanos não tem apenas mais livrarias que a gente, também ocupam a honrosa 15a posição na lista, com 17.363 torcedores por jogo. Até mesmo a Canadian Football League atrai 29.343 torcedores com seu futebol americano fora dos EUA. Para fechar nossa listinha, a Australian Football League sobe ao pódium no terceiro lugar, com 35.250 pagantes. Lembrando que o esse futebol deles possui regras próprias, que não são nem as do nosso soccer nem as do football do Tio Sam.
Alguma coisa precisa ser feita para mudar este panorama, pois vai ser um vexame quando a Arena Football League conseguir resolver investir um pouquinho mais em divulgação e aumentar um cadinho sua média de 12.379 pagantes.
Isso já deve ter sido noticiado por ai, mas algumas das distintas ligas mais bem colocadas que a nossa estão algumas curiosidades dignas de nota:
A segunda divisão da Alemanha, por exemplo, atrai mais público que a nossa primeira divisão, com 13.124 pagantes por jogo. A Major League Soccer, em um país onde o futebol com bola redonda perde feio para o da bola oval (a NFL com a maior média da lista, 67.738 pagantes) consegue atrair nada menos que 15.504 pessoas aos estádios. Nossos hermanos não tem apenas mais livrarias que a gente, também ocupam a honrosa 15a posição na lista, com 17.363 torcedores por jogo. Até mesmo a Canadian Football League atrai 29.343 torcedores com seu futebol americano fora dos EUA. Para fechar nossa listinha, a Australian Football League sobe ao pódium no terceiro lugar, com 35.250 pagantes. Lembrando que o esse futebol deles possui regras próprias, que não são nem as do nosso soccer nem as do football do Tio Sam.
Alguma coisa precisa ser feita para mudar este panorama, pois vai ser um vexame quando a Arena Football League conseguir resolver investir um pouquinho mais em divulgação e aumentar um cadinho sua média de 12.379 pagantes.
NDA
O Lancenet faz a seguinte enquete: "Quem seria o melhor treinador para o Fluminense?"
Renê Weber? Waldemar Lemos? Renato Gaúcho? Joel Santana? Tite?
Pelamordedeus, cade a opção NDA?!
Renê Weber? Waldemar Lemos? Renato Gaúcho? Joel Santana? Tite?
Pelamordedeus, cade a opção NDA?!
Ninguém vai me segurar, nem a PM
Se a contratação de David Beckham não enche os olhos da imprensa esportiva norte-americana, causando muito mais burburinho nas colunas sociais, o medo de com ele estarem importando outro sub-produto do nosso querido soccer é novidade. A colunista Gwen Knapp, do San Francisco Chronicle, tem medo de hooligans.
A preocupação é infundada, até parece que ingleses beberrões vão acompanhar a carreira do ex-capitão da Inglaterra em sua aventura californiana, bebendo e brigando na entrada dos jogos. Mas esse temor de um estrangeiro com a violência que come solta nos estádios pelo mundo afora faz todo sentido.
A moça lista uma série de eventos vergonhosos, como a morte do policial na Itália e a ameaça de paralisação do campeonato alemão devido ao incidente do último domingo quando mais de 40 pessoas se feriram em confrontos com a polícia. Nem a briga no jogo do Cruzeiro e a truculência da polícia mineira passaram em branco.
Mas a história esportiva americana não é tão imaculada quanto se faz parecer. Antes da recente pancadaria no jogo entre Detroit e Indiana pela NBA, envolvendo jogadores e torcedores, outros casos de violência já eram registrados em quadras, campos e rinks.
Em 1984 dezenove jogadores foram expulsos e cinco torcedores presos após uma monumental briga no jogo de baseball entre o San Diego Padres e o Atlanta Braves. Em 1977, Rudy Tomjanovich ficou duas semanas em um hospital, e fora do resto da temporada de basquete, quando levou um soco de Kermit Washington durante um jogo entre Rockets e Lakers.
Eddie Shore, do Boston Bruins, em resposta a uma falta não marcada contra ele, acertou violentamente um oponente por trás, que foi de cabeça direto no gelo como "uma melancia atingindo a calçada", segundo testemunhas oculares. O ano era 1933, e Ace Bailey, a vítima, nunca mais jogou hockey. O jogo em sua homenagem realizado no ano seguinte se transformou no que hoje conhecemos como o jogo das estrelas.
Corajoso mesmo foi o juiz de baseball George Moriarty, que chamou o time todo do White Sox para a briga em 1932 quando acusado de apitar contra o time de Chicago. O primeiro a se arriscar tomou um soco na cara e apagou na hora, despertando a ira do resto do time que partiu para cima de uma vez só. Outro juiz apartou a briga, e ouviu de Moriarty um "Fica fora disso, a briga é minha! Quem mais aí acha que sou covarde?". Ninguém se manifestou ou questionou sua integridade depois disso.
A preocupação é infundada, até parece que ingleses beberrões vão acompanhar a carreira do ex-capitão da Inglaterra em sua aventura californiana, bebendo e brigando na entrada dos jogos. Mas esse temor de um estrangeiro com a violência que come solta nos estádios pelo mundo afora faz todo sentido.
A moça lista uma série de eventos vergonhosos, como a morte do policial na Itália e a ameaça de paralisação do campeonato alemão devido ao incidente do último domingo quando mais de 40 pessoas se feriram em confrontos com a polícia. Nem a briga no jogo do Cruzeiro e a truculência da polícia mineira passaram em branco.
Mas a história esportiva americana não é tão imaculada quanto se faz parecer. Antes da recente pancadaria no jogo entre Detroit e Indiana pela NBA, envolvendo jogadores e torcedores, outros casos de violência já eram registrados em quadras, campos e rinks.
Em 1984 dezenove jogadores foram expulsos e cinco torcedores presos após uma monumental briga no jogo de baseball entre o San Diego Padres e o Atlanta Braves. Em 1977, Rudy Tomjanovich ficou duas semanas em um hospital, e fora do resto da temporada de basquete, quando levou um soco de Kermit Washington durante um jogo entre Rockets e Lakers.
Eddie Shore, do Boston Bruins, em resposta a uma falta não marcada contra ele, acertou violentamente um oponente por trás, que foi de cabeça direto no gelo como "uma melancia atingindo a calçada", segundo testemunhas oculares. O ano era 1933, e Ace Bailey, a vítima, nunca mais jogou hockey. O jogo em sua homenagem realizado no ano seguinte se transformou no que hoje conhecemos como o jogo das estrelas.
Corajoso mesmo foi o juiz de baseball George Moriarty, que chamou o time todo do White Sox para a briga em 1932 quando acusado de apitar contra o time de Chicago. O primeiro a se arriscar tomou um soco na cara e apagou na hora, despertando a ira do resto do time que partiu para cima de uma vez só. Outro juiz apartou a briga, e ouviu de Moriarty um "Fica fora disso, a briga é minha! Quem mais aí acha que sou covarde?". Ninguém se manifestou ou questionou sua integridade depois disso.
Chicago campeão, na África
Pelo menos para um punhado de africanos, o campeão do Super Bowl este ano é o Chicago Bears, não o Indianapolis Colts. Assim que termina o jogo já pipocam entre os jogadores e comissão técnica bonés e camisetas com dizeres de campeão, mas a Rebook na verdade produz mais de 250 kits para ambos os times.
O material do time perdedor é doado para uma organização que ajuda os países em dificuldades, que normalmente encaminha as roupas para a África. Por contrato, nada daquilo pode ser comercializado em solo americano, mas seu destino acaba sendo mais nobre do que o reservado ao do time campeão.
Veja aqui a reportagem completa da ABC.
O Cariocão não é o astronauta Pontes, mas foi pro espaço
Faltou seriedade. Mas isso é surpresa para quem?
Após não disputar o jogo contra o Americano em Campos, por falta de condições no Estádio Godofredo Cruz, o Flamengo não jogará contra o Madureira em Conselheiro Galvão pelo mesmo motivo. A equipe da Gávea, até que se prove o contrário, não tem nada com isso, mas a questão que fica é: pode ser levado a sério um campeonato onde um clube (provavelmente) semi-finalista fez 4 de seus 5 jogos do turno em casa e o outro em campo neutro?
Esta situação nos leva a algumas perguntas:
1) Os adversários que jogariam (?) nas casas de Madureira e Americano no segundo turno também o farão em outros estádios? Ou os problemas dos dois campos serão "sanados", colocando, aí sim, o véu da desconfiança definitivamente sobre o campeonato?
2) Ambos os estádios vêm sendo usados há anos no Estadual do Rio. Só agora eles não têm capacidade de receber jogos? E quem viu jogos lá nos anos anteriores correu risco de vida? De quem é a responsabilidade?
3) Qual o motivo dessas inspeções aos estádios não terem sido feitas antes da bola rolar?
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Em mais um episódio lamentável da FERJ, Rubens Lopes foi aclamado, "por palmas", presidente da Federação num tremendo bololô jurídico que está longe de acabar. Segundo matéria do Globoesporte.com, Eurico Miranda chegou ao local bradando: "- Eu sou dono da Federação. O Vasco é um dos clubes fundadores da entidade e é dono disso aqui". Bom, pelo menos agora o ex-deputado assume que quem mandava mesmo na Federação era ele.
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E você achando que com a morte do Caixa isso ia mudar. Toliiiiiiinho!
Após não disputar o jogo contra o Americano em Campos, por falta de condições no Estádio Godofredo Cruz, o Flamengo não jogará contra o Madureira em Conselheiro Galvão pelo mesmo motivo. A equipe da Gávea, até que se prove o contrário, não tem nada com isso, mas a questão que fica é: pode ser levado a sério um campeonato onde um clube (provavelmente) semi-finalista fez 4 de seus 5 jogos do turno em casa e o outro em campo neutro?
Esta situação nos leva a algumas perguntas:
1) Os adversários que jogariam (?) nas casas de Madureira e Americano no segundo turno também o farão em outros estádios? Ou os problemas dos dois campos serão "sanados", colocando, aí sim, o véu da desconfiança definitivamente sobre o campeonato?
2) Ambos os estádios vêm sendo usados há anos no Estadual do Rio. Só agora eles não têm capacidade de receber jogos? E quem viu jogos lá nos anos anteriores correu risco de vida? De quem é a responsabilidade?
3) Qual o motivo dessas inspeções aos estádios não terem sido feitas antes da bola rolar?
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Em mais um episódio lamentável da FERJ, Rubens Lopes foi aclamado, "por palmas", presidente da Federação num tremendo bololô jurídico que está longe de acabar. Segundo matéria do Globoesporte.com, Eurico Miranda chegou ao local bradando: "- Eu sou dono da Federação. O Vasco é um dos clubes fundadores da entidade e é dono disso aqui". Bom, pelo menos agora o ex-deputado assume que quem mandava mesmo na Federação era ele.
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E você achando que com a morte do Caixa isso ia mudar. Toliiiiiiinho!
segunda-feira, fevereiro 12, 2007
Timing perfeito
Um dia depois do Branco (coordenador de futebol do Fluminense) dizer, com razão, que faltou determinação no jogo contra o América, vejo que lançaram uma nova linha de chinelos do tricolor na Loja do Flu.É curioso notar que o produto já está esgotado no site, o que só reforça a teoria de que os jogadores (fora poucos como André Moritz, Carlinhos e Carlos Alberto) compraram todo o estoque na boutique das Laranjeiras mesmo.
Que Branco e o próximo técnico do Flu (vaga que só não será de Tite se ele não quiser) façam os jogadores comprarem outro produto licenciado: Fluminense - História, Conquistas e Glórias no Futebol.
Fla e Botafogo fazem clássico de verdade. TV passa campeonato paulista pro Rio...
Enquanto Flamengo e Botafogo se atacavam no primeiro e eletrizante clássico do Campeonato Carioca, o Sportv transmitia para o Rio de Janeiro Santo André x Santos, pelo Campeonato Paulista, 'atração' tão interessante aos cariocas quanto a Super Copa Finlandesa de Críquete.
Após angariar milhares de assinantes pra Globosat transmitindo os clássicos do Carioca, o canal de esportes passou a cobrar a mais de quem, mesmo já desembolsando a mensalidade, desejar torcer no conforto do lar, sem se expor às brigas de quadrilhas disfarçadas de torcidas.
Trinta paus de ingresso? Bebe essa grana
Quem se deu bem foram os bares que pagaram o pay-per-view, mas, com isso, concentraram torcedores que, com razão, acharam mais jogo gastar 30 reais em vários chopes do que com o caríssimo ingresso atual do Maracanã.
O Garota do Flamengo foi um desses. E fez jus ao nome, apesar de tê-lo por causa do bairro. Nas mesas, todas ocupadas, 80% dos torcedores vestiam rubro-negro. De fora, vendo da calçada, acotovelada nas muretas do bar, também era maior a torcida do Flamengo, que sofria com a derrota parcial por 2 a 1, de virada, quando cheguei para aumentar a 'nação', aos 25 do segundo tempo - os gols, então, eram de Obina pro Fla; Jorge Henrique e Dodô pro Fogo.
Na calçada, eram mais de 30 pessoas, sofrendo mais com o jogo do que a chuva. A segunda maior torcida visível não era nem do Botafogo, mas de vascaínos que comemoravam a goleada de 6 a 1 no Volta Redonda. Deu para ver que o cara com uniforme de Camarões (a 9 do Eto'o, claro) torcia para o Flamengo, mas do que vestia camisa do MST só dava para reparar que de Sem-Terra ele não tinha nada - mas tudo bem, porque o Stédile também não tem.
Um clássico que mereceu este nome
Os rubro-negros prenunciaram uns cinco 'é agora' antes de realmente vir o empate em 2 a 2, com uma cacetada de cabeça do zagueiro Ronaldo Angelim, em um escanteio. Pequena, a torcida alvinegra também fez barulho quando ficou novamente à frente, com um chute indefensável de Joilson, no ângulo. Como de costume, quem arrebetava no Botafogo era Zé Roberto - que parece que já se vai...
Faltavam menos de 10 minutos pro fim, o Flamengo perdia e tinha um a menos - Juan acabara de ser expulso por falta violenta -, mas no jogo que mereceu ser chamado de clássico não houve uma única sensação de resultado definido antes do apito final.
Renato Augusto, Juninho Paulista e Leonardo Moura não iam ao ataque. Se jogavam. O técnico Ney Franco manteve dois atacantes, mas com Roni no lugar de Souza. E ele, mal entrou, se escondeu nas costas da zaga do Botafogo, recebeu e tocou com muita classe na saída do goleiro.
De novo, o grito era rubro-negro. O terceiro em pouquíssimo tempo. Euforia, desespero e, novamente, euforia.
E, faltando sete pro final do tempo regulamentar ainda viriam mais. Mas, antes, vale a pena ver os seis gols. Basta clicar aqui: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM637032-7824-OS+GOLS+DE+BOTAFOGO+X+FLAMENGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
Com 3 a 3 no placar, emoção até o apito final
Aos 42 , a galera de vermelho e preto, dentro e fora do bar, entoou 'gentilezas' à arbitragem. Pela segunda vez na partida e ambas com razão. A primeira havia sido no pênalti que deu o segundo gol ao Botafogo - na verdade, uma falta fora da área. A segunda pelo impedimento mal, aliás, pessimamente marcado. Obina, recebeu em condição legal e ficou cara a cara com o goleiro.
O último teste de resistência cardíaca valeu pros lados. Primeiro, pra torcida do Flamengo, que viu o time sofrer o quarto gol aos 44. Depois, para a do Botafogo que precisou se conformar em vê-lo ser justamente anulado. Antes de Zé Roberto cabecear pras redes, André Lima havia desviado com a mão. Para quem não é nenhum Maradona, o cartão amarelo ficou barato.
Em um jogo com muitos lances marcantes além dos gols, vale a pena ver os melhores momentos:http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM637036-7824-MELHORES+MOMENTOS+BOTAFOGO+X+FLAMENGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
PMs ficam vendo jogo, ao invés de trabalhar
Com tantos gritos de gol e provocações que variaram de lado, não houve nada naquele bar que indicasse prenúncio de briga entre torcedores. Se houvesse, provavelmente seria logo contida. É que, na torcida 'da calçada' havia pelo menos seis PMs fardados. Enquanto os times e as torcidas homenageavam o garoto João Hélio, botafoguense de seis anos morto esta semana arrastado no asfalto, preso ao cinto de segurança, por assaltantes de carros, os policiais estacionavam os carros de número 54-2129 e 54-2372 do 2º Batalhão (Botafogo) na esquina da Paissandu com a senador Vergueiro. Ao invés de patrulhar as ruas, ficaram lá, parados, vendo o jogo.
Após angariar milhares de assinantes pra Globosat transmitindo os clássicos do Carioca, o canal de esportes passou a cobrar a mais de quem, mesmo já desembolsando a mensalidade, desejar torcer no conforto do lar, sem se expor às brigas de quadrilhas disfarçadas de torcidas.
Trinta paus de ingresso? Bebe essa grana
Quem se deu bem foram os bares que pagaram o pay-per-view, mas, com isso, concentraram torcedores que, com razão, acharam mais jogo gastar 30 reais em vários chopes do que com o caríssimo ingresso atual do Maracanã.
O Garota do Flamengo foi um desses. E fez jus ao nome, apesar de tê-lo por causa do bairro. Nas mesas, todas ocupadas, 80% dos torcedores vestiam rubro-negro. De fora, vendo da calçada, acotovelada nas muretas do bar, também era maior a torcida do Flamengo, que sofria com a derrota parcial por 2 a 1, de virada, quando cheguei para aumentar a 'nação', aos 25 do segundo tempo - os gols, então, eram de Obina pro Fla; Jorge Henrique e Dodô pro Fogo.
Na calçada, eram mais de 30 pessoas, sofrendo mais com o jogo do que a chuva. A segunda maior torcida visível não era nem do Botafogo, mas de vascaínos que comemoravam a goleada de 6 a 1 no Volta Redonda. Deu para ver que o cara com uniforme de Camarões (a 9 do Eto'o, claro) torcia para o Flamengo, mas do que vestia camisa do MST só dava para reparar que de Sem-Terra ele não tinha nada - mas tudo bem, porque o Stédile também não tem.
Um clássico que mereceu este nome
Os rubro-negros prenunciaram uns cinco 'é agora' antes de realmente vir o empate em 2 a 2, com uma cacetada de cabeça do zagueiro Ronaldo Angelim, em um escanteio. Pequena, a torcida alvinegra também fez barulho quando ficou novamente à frente, com um chute indefensável de Joilson, no ângulo. Como de costume, quem arrebetava no Botafogo era Zé Roberto - que parece que já se vai...
Faltavam menos de 10 minutos pro fim, o Flamengo perdia e tinha um a menos - Juan acabara de ser expulso por falta violenta -, mas no jogo que mereceu ser chamado de clássico não houve uma única sensação de resultado definido antes do apito final.
Renato Augusto, Juninho Paulista e Leonardo Moura não iam ao ataque. Se jogavam. O técnico Ney Franco manteve dois atacantes, mas com Roni no lugar de Souza. E ele, mal entrou, se escondeu nas costas da zaga do Botafogo, recebeu e tocou com muita classe na saída do goleiro.
De novo, o grito era rubro-negro. O terceiro em pouquíssimo tempo. Euforia, desespero e, novamente, euforia.
E, faltando sete pro final do tempo regulamentar ainda viriam mais. Mas, antes, vale a pena ver os seis gols. Basta clicar aqui: http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM637032-7824-OS+GOLS+DE+BOTAFOGO+X+FLAMENGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
Com 3 a 3 no placar, emoção até o apito final
Aos 42 , a galera de vermelho e preto, dentro e fora do bar, entoou 'gentilezas' à arbitragem. Pela segunda vez na partida e ambas com razão. A primeira havia sido no pênalti que deu o segundo gol ao Botafogo - na verdade, uma falta fora da área. A segunda pelo impedimento mal, aliás, pessimamente marcado. Obina, recebeu em condição legal e ficou cara a cara com o goleiro.
O último teste de resistência cardíaca valeu pros lados. Primeiro, pra torcida do Flamengo, que viu o time sofrer o quarto gol aos 44. Depois, para a do Botafogo que precisou se conformar em vê-lo ser justamente anulado. Antes de Zé Roberto cabecear pras redes, André Lima havia desviado com a mão. Para quem não é nenhum Maradona, o cartão amarelo ficou barato.
Em um jogo com muitos lances marcantes além dos gols, vale a pena ver os melhores momentos:http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM637036-7824-MELHORES+MOMENTOS+BOTAFOGO+X+FLAMENGO+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
PMs ficam vendo jogo, ao invés de trabalhar
Com tantos gritos de gol e provocações que variaram de lado, não houve nada naquele bar que indicasse prenúncio de briga entre torcedores. Se houvesse, provavelmente seria logo contida. É que, na torcida 'da calçada' havia pelo menos seis PMs fardados. Enquanto os times e as torcidas homenageavam o garoto João Hélio, botafoguense de seis anos morto esta semana arrastado no asfalto, preso ao cinto de segurança, por assaltantes de carros, os policiais estacionavam os carros de número 54-2129 e 54-2372 do 2º Batalhão (Botafogo) na esquina da Paissandu com a senador Vergueiro. Ao invés de patrulhar as ruas, ficaram lá, parados, vendo o jogo.
Classificação por enquanto... Garantido, mesmo, só o Mecão
Por enquanto, ficam assim as classificações dos grupos:
Grupo A
1) Flamengo, 10 pontos
2) Botafogo, 8
3)Madureira, 8
4) Boavista, 3
5) Cabofriense, 1
6) Americano, 1
O Flamengo tem tudo pra ir à semifinal da Taça Guanabara, mas pode até ficar de fora se perder pro Madureira, que já empatou com o Botafogo. Este, por sua vez, só precisa vencer o Boavista. O que também pode dar trabalho, porque otime de Bacaxá só perdeu do Fla, de 1 a 0, e empatou o resto até agora. A grande decepção é o Americano, no primeiro Cariocão pós-Caixa D' Água...
Grupo B:
1) América, 10
2) Vasco, 9
3) Friburguense, 6
4) Fluminense, 4
5) Volta Redonda, 4
6) Nova Iguaçu, 1
Só um tsunami tira o Vasco da semifinal. O América, que surpreendeu, com os vetrans Valber e Junior Baiano, além de Marco Brito, que vem jogando muito bem, já tá lá. Será que o Flu melhora trocando o técnico?
Grupo A
1) Flamengo, 10 pontos
2) Botafogo, 8
3)Madureira, 8
4) Boavista, 3
5) Cabofriense, 1
6) Americano, 1
O Flamengo tem tudo pra ir à semifinal da Taça Guanabara, mas pode até ficar de fora se perder pro Madureira, que já empatou com o Botafogo. Este, por sua vez, só precisa vencer o Boavista. O que também pode dar trabalho, porque otime de Bacaxá só perdeu do Fla, de 1 a 0, e empatou o resto até agora. A grande decepção é o Americano, no primeiro Cariocão pós-Caixa D' Água...
Grupo B:
1) América, 10
2) Vasco, 9
3) Friburguense, 6
4) Fluminense, 4
5) Volta Redonda, 4
6) Nova Iguaçu, 1
Só um tsunami tira o Vasco da semifinal. O América, que surpreendeu, com os vetrans Valber e Junior Baiano, além de Marco Brito, que vem jogando muito bem, já tá lá. Será que o Flu melhora trocando o técnico?
Sete gols. Tá bom pra você?
São sete gols nesse link aí em embaixo:
http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM636970-7824-OS+GOLS+DE+VASCO+X+VOLTA+REDONDA+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
Vasco 6 x 1 Volta Redonda
http://video.globo.com/Videos/Player/Esportes/0,,GIM636970-7824-OS+GOLS+DE+VASCO+X+VOLTA+REDONDA+PELA+RODADA+DO+CARIOCA,00.html
Vasco 6 x 1 Volta Redonda
domingo, fevereiro 11, 2007
Sr. 1000
Stan Ross era uma estrela do baseball jogando pelo Milwaukee Brewers. Após conseguir 3000 rebatidas válidas se aposentou com o apelido de Mr. 3000. Descoberto um erro nas estatísticas de um dos seus jogos, Stan Ross, aos 47 anos de idade, resolve voltar ao jogo para conquistar as três rebatidas que lhe faltavam. Sem condições de contribuir efetivamente, Ross rala para conseguir mais duas rebatidas, e cede sua vez para um jogador mais novo em sua última chance, garantindo o terceiro lugar na divisão com seu recém-descoberto altruísmo.
Stan Ross é um personagem fictício, interpretado por Bernie Mac no filme Mr. 3000. Sendo a contagem de gols do Romário já sabidamente adulterada, podia o baixinho se inspirar no cinema e deixar cair o pano com alguma dignidade.
Stan Ross é um personagem fictício, interpretado por Bernie Mac no filme Mr. 3000. Sendo a contagem de gols do Romário já sabidamente adulterada, podia o baixinho se inspirar no cinema e deixar cair o pano com alguma dignidade.
Por que o Vasco meteu 6 a 1 no Voltaço
Se a gente fosse bem maldoso, diria que o Volta Redonda entrou mole que nem o Peru na Copa de 78 contra (ou a favor d)a Argentina. Mas o fato é que, quando o baixinho entrou, o jogo já estava uma baba, com 3 a 0 pro Vasco, um pênalti claro não marcado e o Voltaço pagando o preço de jogar muito aberto - o que, sem dúvida, foi bom pra qualidade da partida, mas teve uma conta alta.
Em suma, além disso, o Vasco meteu seis em boa parte porque conta com o atacante que é o melhor do futebol carioca no momento...
Em suma, além disso, o Vasco meteu seis em boa parte porque conta com o atacante que é o melhor do futebol carioca no momento...
Ajude o Fofômeno a se manter lá no Milan
A dieta do Ronaldo - em joguinho no site do Globo Esporte (!), você não pode deixar o Fofômeno sair da dieta. Caso contrário, não haverá camisa do Milan que sirva nele. Ajude o cara a ficar lá, no rubro-negro de lá. Antes que dê processo e tirem do ar.
http://globoesporte.globo.com/ESP/0,,FL13000-4271,00.html
PS: a única coisa estranha no jogo é que ele entre comidas proibidas, como sorvete e cachorro-quente, está uma loura. Até onde se sabe, este tipo de gula emagrece...
http://globoesporte.globo.com/ESP/0,,FL13000-4271,00.html
PS: a única coisa estranha no jogo é que ele entre comidas proibidas, como sorvete e cachorro-quente, está uma loura. Até onde se sabe, este tipo de gula emagrece...
Gattuso, o Fenômeno
Ronaldo fez sua estréia no rubro-negro. Felizmente, no de Milão.
Quando uma vitória vem com gol do Gattuso, não é preciso dizer mais nada. E o Real Madrid vai bem, obrigado.
Quando uma vitória vem com gol do Gattuso, não é preciso dizer mais nada. E o Real Madrid vai bem, obrigado.
Diabo queima fantasia tricolor
No ano passado, o Fluminense ia bem no Brasileiro, até que a diretoria demitiu Oswaldo de Oliveira, dizem, por não escalar Petkovic, que estava em má forma. Contra essa mania de bom senso, Horcades e cia. mandaram o bom técnico passear e, depois de experimentar vários substitutos, que mantinham a regularidade do time - sempre caindo -, decidiram se fixar com PC Gusmão.
A estranha lógica tricolor manteve por muitos meses no clube um treinador que conseguiu ficar muitos desses meses sem vencer um jogo sequer, depois de demitir outro por fazer a coisa certa. Não precisava esperar ser atroplead pelo América para saber que qualquer luz no fim daquele túnel só poderia ser um trem na contramão.
Enquanto o Brasil cultiva o péssimo hábito de guilhotinar técnicos por muito pouco, o Fluminense, pelo menos, é original e errou ao oposto, ao insistir com um treinador que nunca deu a menor pinta de acertar o time. Poderia vencer o Clóvis Bornay no concurso do Hotel Glória, com a fantasia de que daquela pedra sairia algum leite.
A estranha lógica tricolor manteve por muitos meses no clube um treinador que conseguiu ficar muitos desses meses sem vencer um jogo sequer, depois de demitir outro por fazer a coisa certa. Não precisava esperar ser atroplead pelo América para saber que qualquer luz no fim daquele túnel só poderia ser um trem na contramão.
Enquanto o Brasil cultiva o péssimo hábito de guilhotinar técnicos por muito pouco, o Fluminense, pelo menos, é original e errou ao oposto, ao insistir com um treinador que nunca deu a menor pinta de acertar o time. Poderia vencer o Clóvis Bornay no concurso do Hotel Glória, com a fantasia de que daquela pedra sairia algum leite.
sexta-feira, fevereiro 09, 2007
Cada um com seu cada qual
John Amaechi tem 36 anos, nasceu no estado americano de Massachusetts e hoje é comentarista esportivo na Inglaterra. Jogou por 6 anos em equipes como o Cleveland Cavaliers e o Utah Jazz, rodando também algum tempo pela Europa, nunca sendo uma super-estrela. Mas não só sua cesta em 2000, a primeira da NBA no novo milênio, o qualifica como o precursor de uma nova era.
No próximo dia 11, no programa Outside the Lines da ESPN americana, Amaechi vai sair do armário, se tornando o primeiro atleta da NBA a assumir publicamente sua homosexualidade. Sua experiência como jogador na liga profissional tendo que lidar com este "segredo" também será abordado em um livro ainda não publicado, "Man in the Middle".
Seus ex-companheiros de Orlando, garante Pat Garrity, nunca perceberam, e Michael Doleac não se incomoda de ter dividido o mesmo vestiário com Amaechi por dois anos, se dizendo feliz por ele. "Nós somos uma sociedade diversificada," diz Isiah Thomas, treinador do Knicks, "nós pregamos a aceitação e somos orgulhosos de nossa diversidade, não importando qual a sua preferência sexual seja. Há um nível de aceitação e tolerância que deveria haver em todo lugar. Ninguém deve ser excluído."
O clima na NBA segue nessa linha, declarações de igualdade, fraternidade e liberdade. Que fique assim portanto, a sexualidade não faz de ninguém um atleta melhor ou pior, e preconceito é e sempre será uma merda.
No próximo dia 11, no programa Outside the Lines da ESPN americana, Amaechi vai sair do armário, se tornando o primeiro atleta da NBA a assumir publicamente sua homosexualidade. Sua experiência como jogador na liga profissional tendo que lidar com este "segredo" também será abordado em um livro ainda não publicado, "Man in the Middle".
Seus ex-companheiros de Orlando, garante Pat Garrity, nunca perceberam, e Michael Doleac não se incomoda de ter dividido o mesmo vestiário com Amaechi por dois anos, se dizendo feliz por ele. "Nós somos uma sociedade diversificada," diz Isiah Thomas, treinador do Knicks, "nós pregamos a aceitação e somos orgulhosos de nossa diversidade, não importando qual a sua preferência sexual seja. Há um nível de aceitação e tolerância que deveria haver em todo lugar. Ninguém deve ser excluído."
O clima na NBA segue nessa linha, declarações de igualdade, fraternidade e liberdade. Que fique assim portanto, a sexualidade não faz de ninguém um atleta melhor ou pior, e preconceito é e sempre será uma merda.
Quase doente
Liguei no jogo eliminatório pra Libertadores quando o Tolima já vencia o Deportivo Tachira por 2 a 0, resultado que permaneceu até o fim da partida e o classificou. Entre um time colombiano e um venezuelano, a tendência é que a classificação do primeiro seja melhor para a qualidade do futebol na competição.
quinta-feira, fevereiro 08, 2007
Só para doentes
Programação futebolística desta noite no(s) Sportv(s):
20:15 - Camp. Paulista de Futebol - Rio Branco x Ponte Preta
22:00 - Libertadores - Tolima x Deportivo Tachira
Prefiro ver "Amazônia". Pelo menos há sempre a chance de alguma atriz pagar peitinho.
20:15 - Camp. Paulista de Futebol - Rio Branco x Ponte Preta
Prefiro ver "Amazônia". Pelo menos há sempre a chance de alguma atriz pagar peitinho.
Por Dentro da Bola: Áureo Ameno encontra Márcia Goldschmidt
Como provavelmente você já sabe, Luxemburgo e Marcelinho Carioca desceram o barraco no programa "Por Dentro da Bola", nova atração da Band comandada pelo grande José Luis Datena (apelidado por Zagallo de "Dá pena", lá na época em que todos teríamos que engolir o Velho Lobo). Sim, é um programa de futebol. A cópia do "Cadeia", do Alborghetti, passa em outro horário.
A proposta da atração é, segundo o site da Band, "(...) ser um campo de polêmicas e debates futebolísticos, apimentados e apresentados por José Luis Datena". Ou seja, Márcia Goldschmidt encontra Zé Carlos Araújo, tudo entremeado por um caminhão de merchandising. Estou aguardando o dia em que o Neto vai dizer: "Só viajo pela Coopaturrrrrrrrr".
Por falar no Neto, vale ressaltar que o sensacional time fixo de comentaristas é formado por Marcelinho Carioca, Müller e Neto, um trio que só encontra paralelo em qualidade na zaga do Botafogo de 1985. Fiquei me perguntando quem poderia ter escalado escrete de tamanho nível... PC Gusmão? Paulo Campos?
De qualquer forma, a idéia num primeiro momento funcionou, pois nosso Luxa, provando mais uma vez que terno caro não deixa ninguém automaticamente elegante, caiu na pilha e esculachou o (ex?) jogador/empresário de grupo de pagode (veja aqui, num oferecimento Youtube. Quer ver um vídeo? Veja no Youtube.), enquanto o nosso Datena fingia que queria botar ordem na casa.
No fim das contas, o que realmente me incomodou foi a seguinte questão: não sei o que leva alguém a colocar o nome de Por Dentro da Bola num programa esportivo. Cá pra nós, dentro da bola só existe ar. Vai ver é porque o conteúdo da atração é o mesmo de um pastel de vento.
Por Dentro da Bola: Domingo, 21h, na Band.
Não é como a NFL, estúpido
Todo começo de ano é a mesma coisa, junto com o Super Bowl chegam as comparações idiotas do futebol brasileiro com a liga profissional americana. Como deveríamos nos espelhar naquela máquina de fazer dinheiro, com seus estádios sempre lotados, a festa bonita da torcida e tudo mais. Há baboseiras maiores por aí, mas esta aparece com certeza no topo de qualquer lista.
Vamos começar com o básico: a NFL é uma liga fechada, todos os times são franquias destinadas única e exclusivamente ao lucro. Em 1999 o Huston Texans se tornou o 32o time a integrar a liga e pagou por isso 700 milhões de dólares. Negócio da china, já que hoje o valor do time é estimado pela Forbes em mais de 1 bilhão. Como comparar um estrutura dessas com a da CBF, com seu ranking de 378 clubes? Isso permite que os times de maior margem de lucro destinem 1 bilhão de dólares para os seus primos mais "pobres" ao longo das próximas 6 temporadas, por exemplo. É interesse deles manter a todos os membros da liga saudáveis e competitivos.
Não há rebaixamento. Como convencer um magnata a investir em um time se no final da temporada ele pode ficar de fora da competição principal, sem visibilidade para seus patrocinadores? Melhor ainda, é garantido que os piores de cada ano tenham a garantia de escolher os melhores atletas jovens no ano seguinte. É como se o Santa Cruz, por ter chegado em último no Campeonato Brasileiro, tivesse o direito de contratar o Alexandre Pato e recebesse os recursos para mantê-lo por alguns anos.
Sobre os estádios lotados, imagine que o Flamengo só jogasse 8 partidas por ano diante de sua torcida numa temporada de 4 meses. Não ficaria o Maraca lotado em cada um dos jogos? Pois esse é o número de jogos que cada time faz em seu estádio. Se for um time muito bom, o melhor do ano, pode jogar mais 2 durante os playoffs. Pela lei da oferta e da procura, cobra-se o que quiser por um ingresso, e não costuma sobrar nenhum. Pacotes de ingresso para a temporada inteira são a norma, e camarotes especiais recheados de mordomias também são oferecidos.
Como a maioria dos estádios são de propriedade dos próprios times, construídos com empréstimos especialíssimos da liga e dos governos das cidades, a renda vai toda para o time, o lucro com publicidade, os direitos de venda de cerveja, cachorro quente e sorvete. Aluguel para eventos extras, shows, convenções, também entram na equação. Não é coincidência que os times mais pobres joguem em estádios antiquados geridos pela união (lembra alguma coisa cof!-maraca-cof!?).
Seria ótimo um Campeonato Brasileiro forte, financeiramente saudável, com times capazes de contratar craques que atraíssem multidões para seus estádios moderníssimos. Essa estrutura existe, mas lá nos campeonatos de futebol da Europa, e não no reino da bola oval. Não dá para adaptar a estrutura da NFL na nossa temporada, com centenas de times jogando dezenas de jogos, que dura 11 meses. Simplesmente não dá.
Vamos começar com o básico: a NFL é uma liga fechada, todos os times são franquias destinadas única e exclusivamente ao lucro. Em 1999 o Huston Texans se tornou o 32o time a integrar a liga e pagou por isso 700 milhões de dólares. Negócio da china, já que hoje o valor do time é estimado pela Forbes em mais de 1 bilhão. Como comparar um estrutura dessas com a da CBF, com seu ranking de 378 clubes? Isso permite que os times de maior margem de lucro destinem 1 bilhão de dólares para os seus primos mais "pobres" ao longo das próximas 6 temporadas, por exemplo. É interesse deles manter a todos os membros da liga saudáveis e competitivos.
Não há rebaixamento. Como convencer um magnata a investir em um time se no final da temporada ele pode ficar de fora da competição principal, sem visibilidade para seus patrocinadores? Melhor ainda, é garantido que os piores de cada ano tenham a garantia de escolher os melhores atletas jovens no ano seguinte. É como se o Santa Cruz, por ter chegado em último no Campeonato Brasileiro, tivesse o direito de contratar o Alexandre Pato e recebesse os recursos para mantê-lo por alguns anos.
Sobre os estádios lotados, imagine que o Flamengo só jogasse 8 partidas por ano diante de sua torcida numa temporada de 4 meses. Não ficaria o Maraca lotado em cada um dos jogos? Pois esse é o número de jogos que cada time faz em seu estádio. Se for um time muito bom, o melhor do ano, pode jogar mais 2 durante os playoffs. Pela lei da oferta e da procura, cobra-se o que quiser por um ingresso, e não costuma sobrar nenhum. Pacotes de ingresso para a temporada inteira são a norma, e camarotes especiais recheados de mordomias também são oferecidos.
Como a maioria dos estádios são de propriedade dos próprios times, construídos com empréstimos especialíssimos da liga e dos governos das cidades, a renda vai toda para o time, o lucro com publicidade, os direitos de venda de cerveja, cachorro quente e sorvete. Aluguel para eventos extras, shows, convenções, também entram na equação. Não é coincidência que os times mais pobres joguem em estádios antiquados geridos pela união (lembra alguma coisa cof!-maraca-cof!?).
Seria ótimo um Campeonato Brasileiro forte, financeiramente saudável, com times capazes de contratar craques que atraíssem multidões para seus estádios moderníssimos. Essa estrutura existe, mas lá nos campeonatos de futebol da Europa, e não no reino da bola oval. Não dá para adaptar a estrutura da NFL na nossa temporada, com centenas de times jogando dezenas de jogos, que dura 11 meses. Simplesmente não dá.
Clarinha fica na saudade
Se depender de atuações como a de hoje de Romário e do Vasco em geral, os portadores de Síndrome de Down ficarão a ver caravelas. O baixinho prometeu leiloar cada camisa com que marcar até atingir o milésimo gol e doar o dinheiro arrecadado a instituições que ajudam pessoas que sofrem desta doença, como a filha mais nova dele, Ivy - a primeira tem o número 13, que irá diminuindo em contagem regressiva, até ele atingir o milhar.
Só que, hoje, os veteranos que brilharam foram Valber e Junior Baiano. A dupla vem aditivando o time do América, até agora líder do grupo que, além do Vasco tem o Fluminense de grande. Logo aos 11 minutos, o Mecão já tinha metido os dois, com o Baiano de cabeça e André Gomes aproveitando rebote em jogada que começou com o ex-vascaíno Marco Brito. O Vasco só perdia gols.
Pra piorar, os jogadores do Vasco quebravam a firma. Ygor já começou o segundo tempo fazendo falta dura e levando amarelo, com menos de um minuto jogado. Aos três, resolveu fazer outra. Adivinha embaixo de onde ele terminou o jogo...
Romário nem tocava na bola.
Quando o Vasco, com um a menos, conseguiu diminuir, com André Dias, foi a vez de Morais cavar a própria expulsão e enterrar de vez o time. Recebeu amarelo por simular pênalti, peitou, literalmente, o juiz e foi esfriar a cabeça no chuveiro.
O técnico do América, Ailton (é, aquele da patolada...) ainda esbravejou por o time "levar calor" com dois a mais.
Cultura inútil da noite: Ailton o treinador do Vasco, Renato Gaúcho, foram companheiros no Flamengo campeão brasileiro em 1987.
Tecla SAP noveleira: Pra rapaziada macha, espada, que só liga a TV para ver XV de Jaú x Comercial de Itapetininga, Clarinha é o nome da menina com síndrome de down adotada pela Regina Duarte na novela das nove.
Só que, hoje, os veteranos que brilharam foram Valber e Junior Baiano. A dupla vem aditivando o time do América, até agora líder do grupo que, além do Vasco tem o Fluminense de grande. Logo aos 11 minutos, o Mecão já tinha metido os dois, com o Baiano de cabeça e André Gomes aproveitando rebote em jogada que começou com o ex-vascaíno Marco Brito. O Vasco só perdia gols.
Pra piorar, os jogadores do Vasco quebravam a firma. Ygor já começou o segundo tempo fazendo falta dura e levando amarelo, com menos de um minuto jogado. Aos três, resolveu fazer outra. Adivinha embaixo de onde ele terminou o jogo...
Romário nem tocava na bola.
Quando o Vasco, com um a menos, conseguiu diminuir, com André Dias, foi a vez de Morais cavar a própria expulsão e enterrar de vez o time. Recebeu amarelo por simular pênalti, peitou, literalmente, o juiz e foi esfriar a cabeça no chuveiro.
O técnico do América, Ailton (é, aquele da patolada...) ainda esbravejou por o time "levar calor" com dois a mais.
Cultura inútil da noite: Ailton o treinador do Vasco, Renato Gaúcho, foram companheiros no Flamengo campeão brasileiro em 1987.
Tecla SAP noveleira: Pra rapaziada macha, espada, que só liga a TV para ver XV de Jaú x Comercial de Itapetininga, Clarinha é o nome da menina com síndrome de down adotada pela Regina Duarte na novela das nove.
Pra bom sofredor
Os melhores momentos de ontem e os gols de Portugal:
http://www.youtube.com/watch?v=Un0xDNcr6bM
Porque masoquismo é coisa nossa, verdadeiro esporte nacional. Brasil-sil!
http://www.youtube.com/watch?v=Un0xDNcr6bM
Porque masoquismo é coisa nossa, verdadeiro esporte nacional. Brasil-sil!
Santos goleou. E daí?
Santos 5 a 0 no Blooming, da Bolívia. Paraná 1 a 1 com o Cobreloa, do Chile. Ambos classificados para a Libertadores à vera. Para mim, tanto faz. Gosto tanto do Santos quanto do Blooming, se é que me entendem. Sobre o Paraná, preferia ganhar de novo do Cobreloa.
Galo depenado, lordes destronados
Hoje à tarde, os franceses se pareceram com os brasileiros ontem e perderam pra Argentina, em casa. Em desvantagem desde os 15 minutos, foram pro abafa, mas, sem Zidane, não acharam quem arme. A diferença é que eles se perdem nas pontas. Ribery e Malouda só jogam pelos lados. Bem marcados, cruzavam de trás e falicitavam a zaga. O ataque, com dois centroavantes de caracterísitcas, iguais, Henry e Trezeguet, também não ajuda.
A Argentina jogou bem até fazer o gol, marcando sob pressão e dominando o meio de campo. Saviola tocou de letra para Zanetti que cruzou rasteiro. Crespo bateu e, no rebote do goleiro, o mesmo Saviola marcou. Vale destacar a disposição dos veteranos Crespo e Zanetti. O novato Gago, contratado pelo Real Madrid não se assustou, tampouco se destacou.
A Inglaterra também perdeu em casa, para a Espanha. Lampard e Gerard não se acertam jogando juntos no meio porque ocupam a mesma posição. Com seus dois metros, Crouch cometia faltas em quase todas as bolas que recebia. No segundo tempo, veio o castigo, pelos pés de Iniesta, que entrou e melhorou bastante a seleção espanhola. O moleque de 22 anos e muita personalidade aproveitou sobra da zaga e chutou no ângulo. O entrosamento entre jogadores do Bracelona, como ele e Xavi e do Valencia - David Villa, Angulo e Albelda - foi um bom trunfo.
Trabalho fácil foi o da Alemanha. Fez 3 a 1 na Suiça aplicando a lei do menor esforço. Sem um ataque de verdade, o ferrolho não assusta com contragolpes e, contra seleções melhores que Togo e Coréia do Sul, acaba cedendo. O gol dos suiços saiu em um passe da zaga alemã, quando já perdiam por três (gols de Kuranyi, Gomez e Frings).
A Argentina jogou bem até fazer o gol, marcando sob pressão e dominando o meio de campo. Saviola tocou de letra para Zanetti que cruzou rasteiro. Crespo bateu e, no rebote do goleiro, o mesmo Saviola marcou. Vale destacar a disposição dos veteranos Crespo e Zanetti. O novato Gago, contratado pelo Real Madrid não se assustou, tampouco se destacou.
A Inglaterra também perdeu em casa, para a Espanha. Lampard e Gerard não se acertam jogando juntos no meio porque ocupam a mesma posição. Com seus dois metros, Crouch cometia faltas em quase todas as bolas que recebia. No segundo tempo, veio o castigo, pelos pés de Iniesta, que entrou e melhorou bastante a seleção espanhola. O moleque de 22 anos e muita personalidade aproveitou sobra da zaga e chutou no ângulo. O entrosamento entre jogadores do Bracelona, como ele e Xavi e do Valencia - David Villa, Angulo e Albelda - foi um bom trunfo.
Trabalho fácil foi o da Alemanha. Fez 3 a 1 na Suiça aplicando a lei do menor esforço. Sem um ataque de verdade, o ferrolho não assusta com contragolpes e, contra seleções melhores que Togo e Coréia do Sul, acaba cedendo. O gol dos suiços saiu em um passe da zaga alemã, quando já perdiam por três (gols de Kuranyi, Gomez e Frings).
quarta-feira, fevereiro 07, 2007
Enquanto isso, no mundo de Etérnia tricolor...
"Não renuncio ao mandato de Vice-Presidente Geral, o qual me foi outorgado pelos sócios do clube e partirei em busca de um novo caminho, espinhoso talvez, mas que não me obrigue a conviver com atitudes que não subscrevo, sempre lutando por um FLUMINENSE TANTAS VEZES CAMPEÃO."
Este é o parágrafo final da carta aberta ao Presidente do Fluminense, Roberto Horcades, enviada por Júlio Domingues, o Vice-Geral, aos assinantes do "Boletim do Flu" e publicada também no site Flumania.
Neste momento o América vai batendo o Vasco, com direito a gol de Júnior Baiano, colocando mais pressão ainda na pelada do próximo sábado. Capaz do He-Man entrar no intervalo, titular absoluto que é, e tirar o PC do sufoco. Mas com os Esqueletos no armário da diretoria, de que vale?
Este é o parágrafo final da carta aberta ao Presidente do Fluminense, Roberto Horcades, enviada por Júlio Domingues, o Vice-Geral, aos assinantes do "Boletim do Flu" e publicada também no site Flumania.
Neste momento o América vai batendo o Vasco, com direito a gol de Júnior Baiano, colocando mais pressão ainda na pelada do próximo sábado. Capaz do He-Man entrar no intervalo, titular absoluto que é, e tirar o PC do sufoco. Mas com os Esqueletos no armário da diretoria, de que vale?
Já é carnaval em Londres
Qual a fantasia mais legal do jogo de ontem em Londres?
a)A de Dunga fantasiado de "Apogeu e Glória de Nuno Leal Maia na Novela Mandala".
b)A do jogador no banco fantasiado de Mílicia de PM carioca (ou será de Ninja? Subcomandante Marcos?).
c)A fantasia de que Edmilson e Elano é uma dupla de meio campo que se apresente numa seleção brasileira.
EDIT: "Sem camisinha" - a imperdível capa de hoje do Olé, o "The Sun" do futebol mundial.
terça-feira, fevereiro 06, 2007
Enquete à Lusitana
Após a inoperância do ataque brasileiro no amistoso de hoje (Fred e Rafael Sóbis parecem ter levado a sério demais o termo 'amistoso'), o camarada PA sugeriu e eu inauguro como enquete do blog.
Quem deveria formar a dupla de ataque da seleção canarinho?
Obina e Souza?
Um desses dois, mais o Dodô?
Alex Dias e Romário?
Que tal Sorato?
Quais destes poderão ser os Umba-Bara-Uma do Comando Dunga?
Quem deveria formar a dupla de ataque da seleção canarinho?
Obina e Souza?
Um desses dois, mais o Dodô?
Alex Dias e Romário?
Que tal Sorato?
Quais destes poderão ser os Umba-Bara-Uma do Comando Dunga?
Brasil se 'arribita' em Londres
Pode ser que, em fins de janeiro, o comando Dunga tenha deixado tudo para quando o Carnaval passar. O progresso do cinema português talvez também explique porque a seleção brasileira tenha passado boa parte dos 90 minutos assistindo aos lusos tocarem a bola e escolherem quando iriam atacar. No resto do tempo, estavam comendo pipoca.
O segundo gol da esquadra lusitana, já a um minuto de esgotar o tempo regulamentar, ilustrou bem a apatia canarinha. Quando a bola foi cruzada da direita para o chute surpreendentemente oportunista do zagueiro português Ricardo Carvalho, o volante brasileiro Tinga, que entrara no meio de campo não estava ajeitando o meião, mas olhando para o outro lado do campo, tal qual um navegante a vislubrar o que encontraria no além mar. Quando se virou, já viu a bola centrada e, logo depois, no fundo das redes de Helton - que atua por lá, no Futebol Clube do Porto.
Brasil assiste, Portugal joga
Pouco antes, a seleção brasileira já havia sido castigada por menosprezar quem acabou se tornando o melhor jogador da partida, o atacante português Quaresma, um ainda não tão conhecido jogador de 23 anos, com passagame pelo Barcelona, atualmente no mesmo Porto de Helton. Habilidoso, ele já vinha ganhando quase todas as jogadas da preguiçosa marcação brasileira, quando, aos 35 do segundo tempo - naquela momento em que tudo parecia se encaminhar ao 0 a 0, se livrou da marcação e centrou para um belo chute de Simão Sabrosa. A segunda vitória de Felipão sobre o Brasil em dois jogos estava desenhada.
Até ali, o Brasil chegara a ser melhor no primeiro tempo, enquanto a camisa ainda parecia pesar. Depois, parece que os portugueses viram que, por debaixo dela, não tinha Jorginho na lateral direita nem Bebeto e Romário no ataque... A saída da defesa para o meio campo não era rápida e facilitava o cerco português. Desde o início, vale frisar, algumas das melhores chances do Brasil - como em um chute desperdiçado por Rafael Sóbis na defesa do guarda-metas Ricardo - surgiram de erros de passes dos adversários. Que, elogiavelmente, preferiam sair com a bola dominada a apelar para chutões.
Se a língua do Galvão marcasse, não passava um
Com isso, passado o receio inicial, os portugueses passaram a tocar a bola com tranquilidade e dominar o meio campo. Seu principal ídolo, o ponta-atacante Cristiano Ronaldo era mais marcado pela língua de Galvão Bueno do que pelos volantes do Brasil. Naquela conhecida patriotagem, o narrador tentava desqualificar o adversário. O atacou por ter simulado (sic) um pênalti no jogo de fim de semana de seu time, o Manchester United, pelo campeonato inglês. Só que o pênalti existiu. Depois, falou que todas as torcidas da Inglaterra, à exceção da do time dele, o odiavam. So what?, perguntaria um britânico. Que torcedor rubro-negro, tricolor ou vascaíno não odiava o Garrincha na década de 60?
Enquanto Galvão falava, Cristiano Ronaldo segurava a bola no campo de ataque dos portugueses. Onde eles continuaram mesmo depois de sua saída, aos 17 do segundo tempo, para a entrada do veterano Simão Sabrosa, que acabaria abrindo o marcador, 20 minutos depois. O Brasil subia ao ataque, mas não mostrava aquele gosto de ter a bola nos pés. Faltava aramação no meio campo. Não adianta esperar tanto do Kaká, porque ele não é armador. É meia-atacante, joga em velocidade e raramente inicia a jogada. Por isso, não consegue ser exatamente um ponto de referência do meio de campo, como, para citar um exemplo bem claro, o sérvio Petkovcic foi no Flamengo e no Fluminense.
Ímpeto inicial parece ter se perdido
Com a volta gradativa de uma espinha dorsal formada por jogadores da mal fadada copa de 2006 com outros que já haviam passado sem brilho pela seleção, como Maicon e Gilberto, apagou-se, pelo menos até este momento, aquele ímpeto mostrado por uma rapaziada doida para mostrar seu valor - caso de Daniel Carvalho, que quando jogou, em outros amistsos, jogou muito, mas... Sumiu. Vai entender. Outra preocupante semelhança que a seleção de Dunga vem assumindo com a de Parreira é da hegemonia estrangeira. Tudo bem que os gringos levam os craques cedinho e tal. Mas nem sempre acertam. Tem gente muita boa (ainda) no Brasil e, a cada demora para tentar tomar a bola dos portugueses e partir por contra-ataque, eu lembrava do volante sãopaulino Josué. Nas saídas esquisitas de Helton, no goleiro rubro-negro Bruno. E o vascaíno Morais, será que não merecia mais um chance? Gilberto em 2010 terá 34 anos. Marcelo, ex-fluminense, apeas 22. É preciso estimular a vontade dos jogadores mais jovens, caso contrário a seleção periga a se tornar novamente um poleiro de funcionários públicos.
PS: Em uma coisa a CFBF vem acertando. O Brasil jogou contra a Argentina. Agora, Portugal. É isso aí, chega de golear Nova Zelândia, Haiti, Martinica e Burkina Faso.
O segundo gol da esquadra lusitana, já a um minuto de esgotar o tempo regulamentar, ilustrou bem a apatia canarinha. Quando a bola foi cruzada da direita para o chute surpreendentemente oportunista do zagueiro português Ricardo Carvalho, o volante brasileiro Tinga, que entrara no meio de campo não estava ajeitando o meião, mas olhando para o outro lado do campo, tal qual um navegante a vislubrar o que encontraria no além mar. Quando se virou, já viu a bola centrada e, logo depois, no fundo das redes de Helton - que atua por lá, no Futebol Clube do Porto.
Brasil assiste, Portugal joga
Pouco antes, a seleção brasileira já havia sido castigada por menosprezar quem acabou se tornando o melhor jogador da partida, o atacante português Quaresma, um ainda não tão conhecido jogador de 23 anos, com passagame pelo Barcelona, atualmente no mesmo Porto de Helton. Habilidoso, ele já vinha ganhando quase todas as jogadas da preguiçosa marcação brasileira, quando, aos 35 do segundo tempo - naquela momento em que tudo parecia se encaminhar ao 0 a 0, se livrou da marcação e centrou para um belo chute de Simão Sabrosa. A segunda vitória de Felipão sobre o Brasil em dois jogos estava desenhada.
Até ali, o Brasil chegara a ser melhor no primeiro tempo, enquanto a camisa ainda parecia pesar. Depois, parece que os portugueses viram que, por debaixo dela, não tinha Jorginho na lateral direita nem Bebeto e Romário no ataque... A saída da defesa para o meio campo não era rápida e facilitava o cerco português. Desde o início, vale frisar, algumas das melhores chances do Brasil - como em um chute desperdiçado por Rafael Sóbis na defesa do guarda-metas Ricardo - surgiram de erros de passes dos adversários. Que, elogiavelmente, preferiam sair com a bola dominada a apelar para chutões.
Se a língua do Galvão marcasse, não passava um
Com isso, passado o receio inicial, os portugueses passaram a tocar a bola com tranquilidade e dominar o meio campo. Seu principal ídolo, o ponta-atacante Cristiano Ronaldo era mais marcado pela língua de Galvão Bueno do que pelos volantes do Brasil. Naquela conhecida patriotagem, o narrador tentava desqualificar o adversário. O atacou por ter simulado (sic) um pênalti no jogo de fim de semana de seu time, o Manchester United, pelo campeonato inglês. Só que o pênalti existiu. Depois, falou que todas as torcidas da Inglaterra, à exceção da do time dele, o odiavam. So what?, perguntaria um britânico. Que torcedor rubro-negro, tricolor ou vascaíno não odiava o Garrincha na década de 60?
Enquanto Galvão falava, Cristiano Ronaldo segurava a bola no campo de ataque dos portugueses. Onde eles continuaram mesmo depois de sua saída, aos 17 do segundo tempo, para a entrada do veterano Simão Sabrosa, que acabaria abrindo o marcador, 20 minutos depois. O Brasil subia ao ataque, mas não mostrava aquele gosto de ter a bola nos pés. Faltava aramação no meio campo. Não adianta esperar tanto do Kaká, porque ele não é armador. É meia-atacante, joga em velocidade e raramente inicia a jogada. Por isso, não consegue ser exatamente um ponto de referência do meio de campo, como, para citar um exemplo bem claro, o sérvio Petkovcic foi no Flamengo e no Fluminense.
Ímpeto inicial parece ter se perdido
Com a volta gradativa de uma espinha dorsal formada por jogadores da mal fadada copa de 2006 com outros que já haviam passado sem brilho pela seleção, como Maicon e Gilberto, apagou-se, pelo menos até este momento, aquele ímpeto mostrado por uma rapaziada doida para mostrar seu valor - caso de Daniel Carvalho, que quando jogou, em outros amistsos, jogou muito, mas... Sumiu. Vai entender. Outra preocupante semelhança que a seleção de Dunga vem assumindo com a de Parreira é da hegemonia estrangeira. Tudo bem que os gringos levam os craques cedinho e tal. Mas nem sempre acertam. Tem gente muita boa (ainda) no Brasil e, a cada demora para tentar tomar a bola dos portugueses e partir por contra-ataque, eu lembrava do volante sãopaulino Josué. Nas saídas esquisitas de Helton, no goleiro rubro-negro Bruno. E o vascaíno Morais, será que não merecia mais um chance? Gilberto em 2010 terá 34 anos. Marcelo, ex-fluminense, apeas 22. É preciso estimular a vontade dos jogadores mais jovens, caso contrário a seleção periga a se tornar novamente um poleiro de funcionários públicos.
PS: Em uma coisa a CFBF vem acertando. O Brasil jogou contra a Argentina. Agora, Portugal. É isso aí, chega de golear Nova Zelândia, Haiti, Martinica e Burkina Faso.
Prováveis escalações - Brasil X Portugal
BRASIL: Hélton (Júlio César), Maicon, Lúcio, Juan e Gilberto; Gilberto Silva, Edmilson, Elano e Kaká; Rafael Sobis e Fred. Técnico: Dunga.
PORTUGAL: Ricardo, Miguel, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade e Caneira; Petit, Tiago, Quaresma, Deco e Cristiano Ronaldo; Postiga. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Elano e Edmilson? Ninguém merece...
PORTUGAL: Ricardo, Miguel, Ricardo Carvalho, Jorge Andrade e Caneira; Petit, Tiago, Quaresma, Deco e Cristiano Ronaldo; Postiga. Técnico: Luiz Felipe Scolari.
Elano e Edmilson? Ninguém merece...
AMISTOSO PORTUGAL X BRASIL
Hoje às 18h
Comentários sem a chatice de Galvão Bueno, Juca Kfouri ou Telmo Zanini.
No intervalo e ao final da partida.
Com a dupla dinâmica João Pequeno e Cid Boechat.
Dando início a uma nova fase do PAPO DE ARQUIBANCADA.
Fique ligado. Esperamos seu comentário.
Comentários sem a chatice de Galvão Bueno, Juca Kfouri ou Telmo Zanini.
No intervalo e ao final da partida.
Com a dupla dinâmica João Pequeno e Cid Boechat.
Dando início a uma nova fase do PAPO DE ARQUIBANCADA.
Fique ligado. Esperamos seu comentário.
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