John Amaechi tem 36 anos, nasceu no estado americano de Massachusetts e hoje é comentarista esportivo na Inglaterra. Jogou por 6 anos em equipes como o Cleveland Cavaliers e o Utah Jazz, rodando também algum tempo pela Europa, nunca sendo uma super-estrela. Mas não só sua cesta em 2000, a primeira da NBA no novo milênio, o qualifica como o precursor de uma nova era.
No próximo dia 11, no programa Outside the Lines da ESPN americana, Amaechi vai sair do armário, se tornando o primeiro atleta da NBA a assumir publicamente sua homosexualidade. Sua experiência como jogador na liga profissional tendo que lidar com este "segredo" também será abordado em um livro ainda não publicado, "Man in the Middle".
Seus ex-companheiros de Orlando, garante Pat Garrity, nunca perceberam, e Michael Doleac não se incomoda de ter dividido o mesmo vestiário com Amaechi por dois anos, se dizendo feliz por ele. "Nós somos uma sociedade diversificada," diz Isiah Thomas, treinador do Knicks, "nós pregamos a aceitação e somos orgulhosos de nossa diversidade, não importando qual a sua preferência sexual seja. Há um nível de aceitação e tolerância que deveria haver em todo lugar. Ninguém deve ser excluído."
O clima na NBA segue nessa linha, declarações de igualdade, fraternidade e liberdade. Que fique assim portanto, a sexualidade não faz de ninguém um atleta melhor ou pior, e preconceito é e sempre será uma merda.
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