sexta-feira, fevereiro 29, 2008

Lição de decadência na ponte aérea?


O Globo Esporte.com informa que Romário deve oficializar o fim de sua carreira no Flamengo, que abriu ao projeto pessoal do "peixe" as portas do clube em que um grupo de cerca de 30 jogadores treina diariamente para manter as vitórias no Campeonato Carioca e na Libertadores.

Ainda que seja uma provocação ao ex-deputado que comanda a colina, é uma piada fraca, como foi a passagem do ex-jogador pela Gávea. De 1995 a 1999, com uma breve interrupção em 1996/1997, ele ganhou apenas dois estaduais, nada além da média do clube que hoje, sem nenhuma estrela, está bem melhor.

Em suma, Romário não foi e não é absolutamente nada para o Flamengo. Falou muito e jogou muito pouco. Fazer gol no Olaria é nada para um time acostumado a ganhar títulos nacionais e internacionais.

Neste momento, a diretoria do São Paulo parece ter feito um intensivão com o vice de futebol rubro-negro Kleber Leite, trazendo Adriano, que, só hoje, ameaçou um fotógrafo do jornal Lance!, depois de deixar dois feridos em um acidente de carro às cinco de manhã - como chegou quase meia-hora atrasado no treino, não dá a entender que havia madrugado, certo?

Servir de colônia de férias para jogador engajado apenas em, digamos, projetos pessoais, dentro e fora de campo, pode ser um caminho eficientíssimo para enterrar o "modelo de gestão". O exemplo do Flamengo dos anos 90 está aí como o que não se deve fazer no São Paulo - nem no Flamengo.

Além de já terem sido centroavantes matadores, Romário e Adriano demonstram que têm mais uma coisa em comum. Ambos estão tratando de encerrar suas carreiras.

Um comentário:

Daniel F. Silva disse...

É o Efeito Orloff que se abate sobre Adriano: "Eu sou você amanhã, peixe."