No ano passado, o Fluminense ia bem no Brasileiro, até que a diretoria demitiu Oswaldo de Oliveira, dizem, por não escalar Petkovic, que estava em má forma. Contra essa mania de bom senso, Horcades e cia. mandaram o bom técnico passear e, depois de experimentar vários substitutos, que mantinham a regularidade do time - sempre caindo -, decidiram se fixar com PC Gusmão.
A estranha lógica tricolor manteve por muitos meses no clube um treinador que conseguiu ficar muitos desses meses sem vencer um jogo sequer, depois de demitir outro por fazer a coisa certa. Não precisava esperar ser atroplead pelo América para saber que qualquer luz no fim daquele túnel só poderia ser um trem na contramão.
Enquanto o Brasil cultiva o péssimo hábito de guilhotinar técnicos por muito pouco, o Fluminense, pelo menos, é original e errou ao oposto, ao insistir com um treinador que nunca deu a menor pinta de acertar o time. Poderia vencer o Clóvis Bornay no concurso do Hotel Glória, com a fantasia de que daquela pedra sairia algum leite.
domingo, fevereiro 11, 2007
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2 comentários:
Geralmente dispensar técnico é errado, mas acho que neste caso é o mais correto, PC em 17 jogos ganhou uns 3. Qualuqer um que tenha assistido a dois jogos do FLu saberia que Roger tem jogar de 3o zagueiro e que a camisa tricolor está pesando uma tonelada nos jogadores vindos do Figueirense, especialmente no Cícero. Moritz entrou em dois jogos e sistematicamente jogou muito mais. Tinha jogador demais fora de posição. Vamos ver o que muda.
Mandar embora técnico ruim, sem competência, só pra dizer que manteve um "planejamento", não é problema nenhum. Já vai tarde.
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