quarta-feira, abril 04, 2007

Heróis? Só se for da 'revolução bolivariana'

Leia ao som de David Bowie

Pobre do torcedor do Maracaibo que precise de heróis. Se depender do time de sua cidade, na Venezuela, terá opções de tanta qualidade quanto seu presidente da república 'bolivariana. Quase conseguiram nas figuras do volante rubro-negro Paulinho, autor de seu único gol, contra, e na do árbitro peruano Victor Carrillo, que ignorou pênalti claro no lateral esquerdo Juan no primeiro tempo, quando o Flamengo vencia por 1 a 0 e poderia ter ampliado.

No fim, anti-heróis incompletos, assim como a TV venezuelana, que marcou tanto touca quanto a defesa do Maracaibo e só mostrou o desempate do Flamengo, com Renato Augusto de cabeça, quando a bola já estava dentro do gol. O time da Gávea, por mais esforço que tenha feito não conseguiu não vencer o péssimo adversário e, assim, garantir o primeiro lugar em seu grupo na Libertadores.

Herói a favor mesmo, só o goleiro Bruno, que fez defesas fantásticas, daquelas que consagram um goleiro em um clássico. Pena que não era um clássico, e sim um jogo fácil que os rubro-negros complicaram.

O São Paulo é que convenceu, metendo 3 a 0 n Necaxa, do México. Na Europa, o vilão foi Paul Scholes, que, expulso no início do jogo, facilitou a vitória do Roma sobre o Manchester por 2 a 1, em casa, no jogo de ida. Mandou bem o Valencia, arrancando um empate com o Chelsea no estádio adversário, Stanford Bridge.

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