Re-Virada no segundo tempo e, por enquanto, vamos nos livrando de um dos times mais chatos de se ver jogar no mundo. O Manchester United fez a coisa certa e virou, vencendo por 3 a 2 a primeira partida da semifinal da Liga dos Campeões contra o Milan.
É de se imaginar que o técnico Alex Ferguson tenha puxado as orelhas de seus ogadores no vestiário, porque eles, felizmente, voltaram de outra maneira para o segundo tempo, jogando como manda o figurino, com todo o time participando.
Giggs, Fletcher e Carrick não são jogadores que se dispensem de jogar ativamente, e, buscando mais a bola, tiraram todo o peso da criação das jogadas de Cristiano Ronaldo, que passou a ajudar mais, mesmo tocando menos na bola. Puxava a marcação e, quando finalmente recebia a pelota, não estava tão vigiado quanto na primeira etapa.
O sempre subestimado Paul Scholes se dispensa menos ainda e, quando ele aparece, o time do Manchetser sempre ganha volume de jogo. E, às vezes, jogadas como a que ele fez, genial, no passe para o gol de empate. Recebeu de costas pro gol, rasteiro, e levantou para Rooney por cima da defesa do Milan, que saía para dar combate e mal podia acreditar quando viu a bola passar, deixando o centroavante na cara do gol.
O jogo parecia ir para um empate, altamente favorável para o Milan, que, na volta, levaria vantagem de empate em 0 a 0 ou 1 a 1 por ter feito dois gols fora de casa - o critério de desempate mais ridículo que já se criou. Foi nos descontos que se fez justiça à coragem do Manchester de sair para o jogo e buscar a vitória até o fim e à inteligência de ter passado a jogar coletivamente, sempre o seu forte. Novamente com o tinhoso Rooney, que, em um contra-ataque, recebeu Giggs e bateu à esquerda de Nesta que o marcava, Dida falhou - como fizera no primeiro gol. (Mal) posicionado à direita do zagueiro, pulou atrasado e foi buscar a bola lá no fundo da rede.
A diferença entre o nível de dependência dos craques nº1 em cada time se mostrou na virada do Manchester, em dois sem a participação de Cristiano Ronaldo. No Milan, Seedorf joga bem, Pirlo também e tal, mas sempre com Kaká. Sem a participação dele, raramente o time milanês arma alguma jogada interessante. Com ele bem marcado por Heinze que subiu de produção no segundo tempo, e Ronaldo sempre acompanhado por dois, os restantes de ambos os times se mediram e venceu o melhor. Pelo menos até a semana que vem.
terça-feira, abril 24, 2007
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