Perder de três ou quatro a zero não faz tanta diferença, principalmente em se tratando de um time que já estava ma final do campeonato. Sendo assim, o goleiro Bruno bem poderia ter deixado entrar o chute do Romário que, convertido em gol, seria o milésimo da carreira. Como não deixou, paira a ameaça dele castigar o Flamengo da forma mais cruel que poderia encontrar: voltando à Gávea e atrapalhando, desta vez, o rubro-negro com sua patética corrida atrás de um milésimo (sic) gol com pompa, sob os refletores.
O trunfo de Romário para fazer no Flamengo mais um melancólico prolongamento de carreira pode ser o peixe Kleber Leite, o mesmo que o levou em 95 para a Gávea, onde, entre idas e vindas, ficou até 99, período em que foi artilheiro de quase todas as competições, mas o time não venceu quase nada. Do ano do 'centenada' até sua saída, foram apenas dois estaduais conquistados, sem que ele decidisse nenhuma final. No primeiro, em 96, O Fla venceu os dois turnos. No segundo, em 99, venceu com Rodrigo Mendes uma final em que Romário não jogou. Logo após a saída dele, o rubro-negra venceu a Copa Mercosul e mais dois estaduais seguidos sobre o Vasco.
Falando no arquirrival, nesta volta a São Januário, tudo o que Romário conseguiu foi reclamar do técnico Renato Gaúcho, que quase sempre o apoiou, e do companheiro Leandro Amaral, verdadeira força do ataque vascaíno atual. Ah, sim, Também conseguiu o apoio do ex-deputado, que beleza...
Como se diz por aí, tem gente no Flamengo querendo arrumar sarna para se coçar.
sexta-feira, abril 20, 2007
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